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Chile rejeita nova Constituição com ampla margem

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O Chile rejeitou por uma grande margem a proposta de nova Constituição, escrita para substituir a vigente no país, herdada da ditadura de Augusto de Pinochet. Com 88% dos votos apurados, a rejeição tem 62%.

A opção de aceitar a nova Carta Magna, apoiada pelo presidente Gabriel Boric, teve apenas 38% dos eleitores.

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Com esta retumbante rejeição, a atual Lei Fundamental permanecerá em vigor, embora o presidente chileno já tenha anunciado que convocará um novo processo constitucional e que será cumprido o mandato do plebiscito de outubro de 2020, no qual quase 80% dos chilenos solicitaram uma mudança constitucional. Porém, a incerteza está crescendo porque ainda não há acordo político sobre como esse novo processo se desenrolará.

 

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Espera-se que o presidente chileno faça um pronunciamento em cadeia nacional assim que o resultado for confirmado, independentemente da opção vencedora.

 

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Por enquanto, soube-se que ele já havia convocado os líderes de todos os partidos políticos para uma reunião esta segunda-feira no palácio de La Moneda (sede do governo) para analisar os resultados do plebiscito constitucional realizado no domingo, a imprensa local relatado.

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