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Na segunda-feira (05), o ditador socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que faltou uma “liderança firme” para a aprovação de uma nova Constituição no Chile, após lamentar que a proposta tenha sido rejeitada no domingo que passou.
“Faltou uma liderança firme, clara e crível, com apoio popular, para assumir a liderança do texto constitucional. No final, a Constituição da ditadura de (Augusto) Pinochet permaneceu em vigor”, disse o ditador em reunião com a diretoria do partido governista PSUV, que foi transmitida pelo canal estatal VTV.
Maduro disse que a proposta de nova Constituição no Chile “teve as suas asas cortadas pelo velho Congresso”, que apoiava o ex-presidente Sebastián Piñera e, como resultado, nunca houve um “processo original, soberano e plenipotenciário”.
“Eles encheram de limitações e, no final, convocaram uma Assembleia Constituinte. Que dor para os povos da América Latina e do Caribe, para a memória dos mártires, dos desaparecidos, dos torturados”, afirmou Maduro.
O ditador venezuelano também criticou o fato de o processo não ter sido “original”, mas sim “midiatizado”, o que, de acordo com ele, “amarrou” a proposta de mudança.
“Todos os latino-americanos e caribenhos que amam o Chile, que amam o exemplo do presidente mártir Salvador Allende, estarão todos atentos. O que aconteceu no Chile é verdadeiramente doloroso”, acrescentou, enquanto lamentava esta “derrota do projecto histórico” e expressava solidariedade “ao povo do Chile”.