Mundo

Papa Francisco defende envio de armas para Ucrânia: “moralmente aceitável’

Nesta quinta-feira (15), o Papa Francisco defendeu o direito da Ucrânia de se defender da invasão russa de sete meses e, pela primeira vez, apoiou outros países que estão fornecendo armas e material de guerra para a Ucrânia.

“Defender-se não é apenas lícito, é também uma expressão de amor à pátria”, disse Francisco a repórteres durante o voo de sete horas e meia de volta a Roma, após uma viagem de três dias ao Cazaquistão, conforme relatou o Vatican News.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Francisco caracterizou a decisão de outras nações de fornecer armas à Ucrânia como um cálculo “político” que “pode ​​ser moralmente aceitável” nas condições certas. Mas ele advertiu: “Pode ser imoral se feito com a intenção de fazer mais guerra”.

Enquanto o papa apoiou o direito da Ucrânia à autodefesa, ele também reiterou seus apelos anteriores para o diálogo entre os líderes russos e ucranianos. “Não excluo o diálogo com nenhuma potência que esteja em guerra, mesmo que seja com o agressor”, disse. “Pode cheirar, mas é preciso fazê-lo.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Embora tanto o secretário de Estado do Vaticano quanto seu ministro das Relações Exteriores tenham apresentado anteriormente uma justificativa cautelosa para o fornecimento de armas à Ucrânia, os comentários do papa marcaram a primeira vez que ele abordou diretamente a questão.

Francisco passou três dias no Cazaquistão, uma nação da Ásia Central e ex-membro da União Soviética que compartilha uma fronteira de 4.700 milhas com a Federação da Rússia, como participante do 7º Congresso de Líderes do Mundo e das Religiões Tradicionais. O Congresso reuniu líderes inter-religiosos globais para promover a coexistência e o anti-extremismo entre as religiões mundiais.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Durante seu primeiro dia no país, 13 de setembro, Francisco classificou a guerra contra a Ucrânia como “sem sentido e trágica”.

No dia seguinte, o papa criticou os líderes religiosos que buscam justificar a guerra e a violência, o que foi amplamente visto como uma crítica implícita ao patriarca ortodoxo russo Kirill, que usou linguagem religiosa para justificar seu apoio à invasão.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile