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‘Anonymous’ invade sites do Estado do Irã após a morte de Mahsa Amini

Vários sites de mídia do governo iraniano e afiliados ao estado estão fora do ar depois que uma conta no Twitter vinculada ao coletivo de hackers “Anonymous” alegou ter lançado ataques cibernéticos contra eles, com o objetivo de apoiar protestos após a morte de Mahsa Amini.

A mulher de 22 anos da província do Curdistão, no noroeste do país, morreu em Teerã na sexta-feira depois de sofrer um derrame e vários ataques cardíacos enquanto estava sob custódia da chamada polícia de moralidade do Irã por seu hijab “impróprio”, segundo autoridades e estado. meios de comunicação.

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As autoridades iranianas negaram quaisquer alegações de maus-tratos ou espancamentos de Amini e disseram que ela tinha condições pré-existentes que contribuíram para sua morte, mas sua família rejeitou as alegações.

Um vídeo divulgado na quarta-feira mostrou imagens de protestos em várias cidades iranianas que eclodiram desde a morte de Amini.

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“Esta foi a gota d’água”, disse a voz alterada no vídeo, que dizia ser do Anonymous, sobre a morte de Amini. “O povo iraniano não está sozinho”.

Parece que os dois principais sites do governo iraniano foram o principal alvo dos ataques.

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Um deles é o site de “serviços inteligentes” do governo, onde uma série de serviços online é oferecido, e outro visa publicar notícias do governo e entrevistas com funcionários.

“Todo o banco de dados foi excluído”, afirmou uma conta de mídia social que se acredita ser afiliada ao Anonymous. O governo iraniano ainda não comentou oficialmente as alegações ou os ataques.

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Vários outros sites, incluindo a página da televisão estatal iraniana, também foram atacados e ficaram fora do ar por algum tempo.

Os sites caíram e foram recuperados várias vezes na manhã de quarta-feira, indicando uma luta entre os hackers e o suporte do site.

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Pelo menos três pessoas foram mortas nos protestos até agora, de acordo com Esmail Zarei Kousha, governador do Curdistão.

O funcionário, no entanto, disse que as mortes foram “suspeitas” e parecem ser uma tentativa de grupos “anti-revolucionários” de atiçar as chamas da agitação em todo o país.

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A mídia estatal iraniana também informou na quarta-feira que os protestos pela morte de Amini se espalharam para 15 cidades do país.

A morte da jovem levou a uma onda de indignação no Irã e em outros lugares, com vídeos mostrando mulheres cortando o cabelo em protesto contra as leis iranianas sobre o uso do véu nas mulheres.

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