A causa da morte da rainha Elizabeth II é descrita como “velhice” no registro de óbitos divulgado na quinta-feira.
O secretário geral da Escócia, Paul Lowe, confirmou que a morte da rainha foi registrada em Aberdeenshire em 16 de setembro.
O documento afirma que o monarca de 96 anos morreu às 15h10 de 8 de setembro no Castelo de Balmoral, Ballater. A princesa Anne registrou a morte de sua mãe.
Douglas James Allan Glass é conhecido como o médico certificado certificador. A velhice foi a única causa de morte listada, sem outros fatores contribuintes. Glass era um boticário da rainha, seu médico na Escócia.
O registro mostra que a rainha morreu pouco mais de três horas antes da notícia ser anunciada pelo Palácio de Buckingham em comunicado às 18h30.
A hora da morte confirma que a rainha morreu, pois muitos de sua família ainda estavam viajando para vê-la. O rei, a rainha consorte e a princesa real estavam em Balmoral porque já estavam na Escócia realizando compromissos.
O príncipe de Gales, conde e condessa de Wessex, e o duque de York voaram da RAF Northolt, chegando ao aeroporto de Aberdeen às 15h50 e chegando a Balmoral pouco depois das 17h. O duque de Sussex, viajando separadamente, chegou a Balmoral pouco antes das 20h.
A primeira-ministra, Liz Truss, foi informada da morte da rainha às 16h30, disse Downing Street anteriormente.
As preocupações foram levantadas por volta das 12h35, quando o Palácio de Buckingham divulgou um comunicado dizendo que os médicos estavam preocupados com a saúde da rainha. Truss foi posteriormente informada de sua morte pelo secretário do gabinete, Simon Case.
A velhice é aceitável se o médico que atesta a morte cuida do paciente há muito tempo, não estava ciente de qualquer doença ou lesão que contribuiu para a morte e observou um declínio gradual na saúde geral e no funcionamento da pessoa.
A rainha vinha enfrentando problemas de mobilidade esporádicos durante o período final de sua vida e usava uma bengala regularmente em público. Seu uso de uma bengala veio depois que ela foi internada em um hospital privado de Londres para “investigações preliminares” em outubro do ano passado – sua primeira internação noturna em oito anos.
A monarca logo voltou à sua mesa no Castelo de Windsor, mas passou os três meses seguintes sob ordens médicas para realizar apenas tarefas leves e perdeu vários eventos importantes, incluindo a cúpula climática Cop26 em Glasgow e o Festival of Remembrance.
Seguindo a tradição, a rainha estava passando as férias de verão em Balmoral e, alguns dias antes de morrer, cumpriu um de seus principais deveres de estado e pediu a Truss que formasse um governo e se tornasse seu 15º primeiro-ministro.