Destaques

Novo ataque russo com “drones kamikaze” deixa 3 mortos em Kiev

As autoridades ucranianas confirmam a ocorrência de “ataques com drones kamikaze” em Kiev esta segunda-feira. Há registo de pelo menos três vítimas mortais na capital. Em Sumy, onde também houve um ataque, morreram três pessoas.

Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe do gabinete do presidente Volodymyr Zelensky, confirmou a morte de pelo menos três pessoas num prédio residencial da capital ucraniana.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

De acordo com o responsável, 19 pessoas foram resgatadas do prédio atingido. Os trabalhos de resgate prosseguem.

O presidente da Câmara de Kiev, Vitalii Klitschko, adiantou que, entre as vítimas mortais há um jovem casal com cerca de 30 anos que esperava um filho. A mulher “estava grávida de seis meses”, indicou o autarca.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Noutro ponto do país, em Sumy, o governador regional Dmytro Jivitskiï confirmou pelo menos três vítimas mortais e nove feridos.

No Telegram, o presidente ucraniano reagiu aos ataques. “Durante toda a noite e toda a manhã, o inimigo aterrorizou a população. Drones e mísseis kamikaze estão a atacar toda a Ucrânia. Um edifício residencial foi atingido em Kiev”, afirmou Volodymyr Zelensky.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“O inimigo pode atacar as nossas cidades, mas não será capaz de nos destruir. Os ocupantes terão o castigo justo e a condenação das gerações futuras. E alcançaremos a vitória”, acrescentou o presidente ucraniano.

“Os russos acham que [este ataque] vai ajudá-los, mas isto só mostra o seu desespero”, disse Andrey Yermak, chefe de gabinete da presidência do país, também através do Telegram, acrescentando que foram usados drones de fabrico iraniano.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Por Belgorod”

Antes, o autarca de Kiev tinha adiantado que as explosões se deveram a ataques de drones. Houve pelo menos um incêndio num edifício não residencial e danos em vários prédios de apartamentos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Há uma semana, a capital ucraniana tinha sido atingida por mísseis russos, num ataque simultâneo a várias cidades ucranianas que causou 19 mortos.

Os bombeiros e os serviços médicos e de emergência já estão no local e as autoridades estão a tentar recolher informações sobre possíveis vítimas, acrescentou.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Após os primeiros ataques, um jornalista da agência France-Presse viu um drone a cair sobre um prédio, enquanto dois agentes policiais o tentavam abater com as suas armas de serviço.

Um repórter da Reuters viu pedaços de um dos drones utilizados no ataque desta segunda-feira onde era possível ler a inscrição: “Por Belgorod”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

No sábado, um ataque numa base militar da Rússia, em Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia, fez pelo menos onze mortos.

Drones Shahed-136

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Na sexta-feira, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse que as Forças Armadas russas têm atualmente “cerca de 300 unidades” de drones de combate fornecidos pelo Irão.

Segundo Reznikov, as autoridades russas estariam agora em negociações com Teerão para comprar mais alguns milhares desses aparelhos aéreos não tripulados, segundo a agência de notícias UNIAN.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Se vai acontecer ou não, veremos. Mas devemos estar preparados para isso, para não ficarmos parados. Estamos a desenvolver sistemas para os repelir. O nosso Exército está a derrubá-los, já aprendemos como fazê-lo”, disse o ministro ucraniano da Defesa.

Desde agosto que as autoridades ucranianas acusam o Irão de fornecer os drones Shahed-136 ao Exército russo, também designados como “drones kamikaze”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Teerão já veio reiterar que não teve qualquer interferência ou envolvimento nestes ataques. “As notícias publicadas (…) têm ambições políticas e estão a ser divulgadas por fontes ocidentais. Não estamos a fornecer armas a nenhum dos países em guerra”, indicou o porta-voz do Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanaani.

No final de setembro, a Ucrânia retirou as credenciais do embaixador iraniano em Kiev e anunciou uma redução significativa da presença diplomática iraniana.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Ucrânia quer Rússia expulsa do G20

Ouvido esta segunda-feira pela BBC, Justin Crump, especialista em Defesa, Inteligência e Segurança, salientou que estes drones são “relativamente baratos”, mas eficazes.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O especialista acrescenta que estes veículos não tripulados “são muito difíceis de detetar por radar” e voam a uma baixa altitude, sendo muito difícil intercetá-los com defesa anti-aérea.

São “veículos leves” e podem ser enviados em grandes quantidades. A dificuldade está em detetá-los mas também na “sobrecarga” que provocam nos sistemas de defesa.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Ainda assim, de acordo com as Forças Armadas ucranianas, foram abatidos entre 85 e 86 por cento dos drones envolvidos nos últimos ataques. No total, a Ucrânia destruiu 37 veículos não tripulados desde a noite de domingo.

“Esse é um resultado bastante positivo da nossa defesa anti-aérea”, disse o porta-voz da Força Aérea ucraniana, Yuriy Ihnat.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Na reação aos novos ataques, o conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak veio exigir que a Rússia seja expulsa do grupo das 20 maiores economias do mundo, bem como de outros fóruns internacionais.

“Aqueles que dão ordens para ataques a infraestruturas críticas para fazer tremer civis e organizam uma mobilização total para cobrir de cadáveres a linha da frente não podem sentar-se à mesma mesa dos restantes líderes do G20, certamente. A Federação Russa deve ser expulsa de todas as plataformas”, disse Mykhailo Podolyak no Twitter.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A próxima reunião do G20 acontece em novembro na ilha indonésia de Bali. Ambos os líderes da Rússia e Ucrânia foram convidados a participar.

*Com informações de RTP

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile