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UE diz que tem sérias preocupações com a Lei de Redução da Inflação de Biden

Imagens de Drew Angerer/Getty

 A União Europeia tem “sérias preocupações” com a Lei de Redução da Inflação dos EUA, dizendo que viola as regras do comércio internacional, de acordo com um documento oficial divulgado pelo canal norte-americano CNBC.

A abrangente lei de impostos, saúde e clima foi aprovada pelos legisladores dos EUA em agosto e inclui um recorde de US$ 369 bilhões em gastos com políticas climáticas e energéticas. O pacote de referência inclui créditos fiscais para carros elétricos fabricados na América do Norte e apoia as cadeias de fornecimento de baterias dos EUA.

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Autoridades europeias reconheceram as ambições verdes associadas ao pacote, mas estão preocupadas com “a maneira como os incentivos financeiros sob a lei são projetados”, diz o documento, que será apresentado às autoridades americanas. A UE listou nove das provisões de crédito fiscal com as quais tem problemas.

Esta não é a primeira vez que a Europa expressa suas preocupações sobre a política. A chefe de concorrência da UE, Margrethe Vestager, disse no mês passado que “por uma questão de princípio, você não deve colocar isso contra amigos”, conforme relatado pelo Financial Times.

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Em essência, a UE está preocupada com possíveis novas barreiras comerciais aos produtores europeus de veículos elétricos. E eles não são os únicos, a Coreia do Sul, por exemplo, também trouxe a mesma preocupação.

Ngozi Okonjo-Iweala, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, disse na segunda-feira que os países precisam ter “muito cuidado para que as políticas adotadas não sejam discriminatórias, não favoreçam os bens domésticos”.

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Falando com Dan Murphy, da CNBC, na cúpula do clima COP27 no Egito, ela reconheceu que algumas nações sentem que os “subsídios que estão sendo dados para os veículos elétricos podem ser discriminatórios contra sua própria produção de veículos elétricos”.

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