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O presidente da Polônia, Andrzej Sebastian Duda, afirmou que o míssil que caiu em seu país ‘não há indicação de que foi um ataque intencional’. A declaração foi feita por ele na manhã desta quarta-feira (16), de acordo com o horário de Brasília.
Ontem, duas pessoas morreram na Polônia após o país ser atingido por um míssil. A princípio, acreditava-se que o míssil seria da Rússia.
Porém, atualmente entende-se que foi um erro do sistema antiaéreo da Ucrânia.
O míssil caiu em uma fazenda de grãos no vilarejo de Przewodów, que fica no leste da Polônia. Lá é próximo à fronteira com a Ucrânia.
A Polônia ainda está analisando a possibilidade de utilizar o Artigo 4 da OTAN. O artigo diz que “as Partes consultar-se-ão sempre que, na opinião de qualquer delas, estiver ameaçada a integridade territorial, a independência política ou a segurança de uma das Partes”.
CONFIRA A DECLARAÇÃO COMPLETA DE DUDA SOBRE O MISSÍL:
“Ontem, foguetes caíram sobre os principais centros urbanos da Ucrânia. A Ucrânia se defendeu. Tivemos um confronto sério desencadeado pela Rússia.
Não há indicação de que este foi um ataque intencional à Polônia. Provavelmente, era um foguete S-300 de fabricação russa. Não temos provas no momento de que foi um míssil disparado pelo lado russo.
Há muitos indícios de que foi um míssil de defesa aérea que infelizmente caiu em território polonês.
Estamos em contato direto com nossos aliados da OTAN. Enfatizo – não temos nenhuma evidência circunstancial que nos permita concluir que foi um ataque à Polônia.
Queremos enfatizar que os habitantes do leste da Polônia não devem se preocupar com o aumento da presença de serviços e do exército. Tomamos essa decisão intencionalmente. Por favor, fique calmo – nossa segurança está garantida.
Estamos lidando com eventos extraordinários relacionados ao massivo ataque russo à Ucrânia. Infelizmente, uma grande parte dos foguetes foi disparada contra o oeste da Ucrânia.
Ontem Biden imediatamente prometeu apoio. As forças da OTAN e nossas unidades foram colocadas em alerta. Não tínhamos dúvidas de que era necessário para a segurança da República da Polónia e dos seus habitantes”.