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Vestígios de explosivos são encontrados em vazamento de oleoduto russo, diz Suécia

© Nikolai Ryutin/Nord Stream 2

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O Ministério Público da Suécia disse nesta sexta-feira (18) que uma investigação sobre vazamentos de gás de dois oleodutos submarinos que ligam a Rússia à Alemanha encontrou vestígios de explosivos, confirmando que é um caso de “sabotagem grave”.

Investigadores suecos e dinamarqueses estão investigando uma enxurrada de detonações nos oleodutos Nord Stream 1 e 2 em 26 de setembro, que enviaram gás para a superfície do Mar Báltico.

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As explosões provocaram quatro vazamentos de gás em quatro locais: dois na zona econômica exclusiva da Dinamarca e dois na zona econômica exclusiva da Suécia.

A Autoridade de Promotoria Sueca disse em um comunicado que “resíduos de explosivos foram identificados em vários dos objetos estranhos apreendidos”, de acordo com uma tradução.

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Acrescentou que o trabalho continua “para poder tirar conclusões seguras sobre o incidente”, observando que a investigação é “extensa e complexa”.

“A investigação preliminar continuada deve mostrar se alguém pode ser indiciado e posteriormente processado”, afirmou.

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Muitos na Europa suspeitam que os vazamentos de gás do Nord Stream foram resultado de um ataque, principalmente porque ocorreu durante um amargo impasse energético entre a União Europeia e a Rússia.

Moscou rejeitou repetidamente as alegações de que destruiu os oleodutos.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na sexta-feira que a Rússia aguardaria uma avaliação completa dos danos antes de decidir sobre qualquer reparo, informou a Reuters.

A polícia dinamarquesa disse no mês passado que “explosões poderosas” causaram danos nos oleodutos Nord Stream.

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As autoridades suecas e dinamarquesas já haviam colocado a magnitude dessas explosões em 2,3 e 2,1 na escala Richter, respectivamente, o que eles disseram provavelmente corresponder a uma carga explosiva de “várias centenas de quilos”.

Cientistas do clima descreveram as imagens chocantes do gás expelido para a superfície do Mar Báltico no final de setembro como uma “liberação imprudente” de emissões de gases de efeito estufa que, se deliberadas, “representam um crime ambiental”.

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