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Promotoria do Peru quer pelo menos 18 meses de prisão preventiva para Pedro Castillo

Foto: Reprodução/Redes sociais

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A promotoria do Peru acionou a Suprema Corte do país para manter, em prisão preventiva, por pelo menos 18 meses o ex-presidente peruano Pedro Castillo e o ex-primeiro-ministro Aníbal Torres.

O pedido foi feito pelo procurador-geral Uriel Terán, que os acusa de diversos crimes, como incitação à rebelião.

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No pedido, Terán disse que Castillo ordenou que as Forças Armadas e a Polícia Nacional pegassem em armas para atentar contra a ordem institucional e o Estado.

Desta maneira, ele teria contribuído para a o plano do então presidente de fechar o Congresso.

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A promotoria peruana também acusa Castillo de ter dado ordem ao alto comando do exército para prender a procuradora-geral de Patrícia Benavides e permitir que seus apoiadores invadissem o Congresso.

Na última quarta-feira, Castillo armou um golpe de Estado, quando tentou fechar o Congresso do país por decreto no dia em que seria votado seu processo de impeachment.

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A tentativa dele falhou, provocando o impeachment e a sua detenção, que continua sob custódia das forças de segurança do país.

De acordo com a promotoria, Castillo teve “plena consciência” que suas ações eram ilegais e que deveria ficar sob prisão preventiva por pelo menos 18 meses.

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O ex-primeiro-ministro Aníbal Torres também está sendo processado, porém, seu paradeiro é desconhecido desde o dia da tentativa do golpe.

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