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Coreia do Sul responde após drones norte-coreanos cruzarem a fronteira

(Lee Jung-hoon/Yonhap via AP)

Os militares sul-coreanos dispararam tiros de advertência e despacharam aeronaves depois que drones norte-coreanos entraram em seu espaço aéreo pela primeira vez em cinco anos nesta segunda-feira (26), informou a Associated Press. Isso ocorre dias depois que o Norte testou dois mísseis balísticos.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul disse que vários drones norte-coreanos foram detectados em seu território depois de cruzar a fronteira intercoreana na manhã de segunda-feira, provocando alertas de transmissão dos militares sul-coreanos. A agência de notícias Yonhap da Coreia do Sul informou que os drones foram vistos voando em Gimpo, Ilha Ganghwa e Paju, o que levou a suspensões temporárias de voos civis.

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Tiros de advertência foram disparados pela Coreia do Sul antes que o país lançasse caças e helicópteros de ataque para abater os drones. Não ficou imediatamente claro se os drones foram abatidos ou não.

Uma aeronave de ataque leve KA-1 também foi implantada na resposta, mas caiu no condado de Hoengseong, cerca de 140 quilômetros a leste de Seul, às 11h39, segundo a agência de notícias Yonhap. Ambos os pilotos escaparam com segurança.

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A ação de segunda-feira marcou a primeira vez que drones norte-coreanos entraram no espaço aéreo sul-coreano desde 2017, quando um drone que se acredita pertencer ao Norte foi encontrado caído na Coreia do Sul. Oficiais militares sul-coreanos disseram na época que o drone fotografou um sistema de defesa antimísseis dos EUA na Coreia do Sul.

A Coréia do Norte se gabou de seu robusto programa de drones, e as autoridades sul-coreanas confirmaram que o país tem cerca de 300 drones.

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Em 2014, vários drones norte-coreanos suspeitos foram encontrados ao sul da fronteira, representando uma ameaça potencial à segurança, embora especialistas tenham dito que eram “de baixa tecnologia”.

Em 2022, a Coreia do Norte realizou um “número sem precedentes” de testes de mísseis no que os especialistas acreditam ser uma tentativa de melhorar as armas e pressionar os rivais em futuras negociações.

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