Mundo

Taiwan estende serviço militar enquanto a China aumenta a pressão

(Pixabay)

Taiwan estenderá o serviço militar obrigatório de seus atuais quatro meses para um ano a partir de 2024, anunciou o presidente Tsai Ing-wen nesta terça-feira (27), enquanto a ilha autogovernada está sob crescente pressão militar chinesa.

Falando após uma reunião de segurança nacional que ela convocou para discutir o reforço da defesa civil da ilha, Tsai disse que Taiwan deseja a paz, mas precisa ser capaz de se defender.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Enquanto Taiwan for forte o suficiente, será o lar da democracia e da liberdade em todo o mundo e não se tornará um campo de batalha”, disse Tsai em entrevista coletiva anunciando a decisão , que ela descreveu como “incrivelmente difícil”.

O sistema militar atual, incluindo o treinamento de reservistas, é ineficiente e insuficiente para lidar com a crescente ameaça militar da China, especialmente se ela lançar um ataque rápido à ilha, acrescentou Tsai.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A “intimidação e ameaças da China contra Taiwan estão ficando mais óbvias”, disse Tsai. “Ninguém quer guerra… mas meus compatriotas, a paz não cairá do céu.

“Taiwan quer dizer ao mundo que entre a democracia e a ditadura, acreditamos firmemente na democracia. Entre a guerra e a paz, insistimos na paz. Vamos mostrar coragem e determinação para proteger nossa pátria e defender a democracia”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os recrutas passarão por um treinamento mais intenso, incluindo exercícios de tiro, instrução de combate usada pelas forças americanas e operação de armas mais poderosas, incluindo mísseis antiaéreos Stinger e mísseis antitanque, disse Tsai.

A China também organizou extensos jogos de guerra perto da ilha em agosto, após uma polêmica visita a Taipei da então presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

No sábado, Pequim repreendeu Washington por seu novo projeto de lei de gastos com defesa dos EUA que, com apoio militar destinado a Taiwan, ampliou uma narrativa de “ameaça chinesa”, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da China. O ministério disse em comunicado que o projeto de lei de defesa “afeta gravemente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile