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Nesta sexta-feira (30), um comitê da Câmara dos Deputados dos EUA, controlado por democratas, divulgou ao público 6 anos (2015 a 2020) de declarações fiscais do ex-presidente norte-americano Donald Trump.
A ação extraordinária acontece dias antes de os republicanos assumirem o controle da Câmara.
A divulgação dos documentos encerra uma batalha de vários anos entre Trump e os legisladores democratas.
Dados preliminares apontavam que a relação entre a renda e o pagamento de impostos de Trump flutuaram de 2015 a 2020, durante sua 1ª candidatura presidencial e seu mandato.
Trump e Melania, seu esposa, reivindicaram grandes deduções e perdas e pagaram pouco ou nenhum Imposto de Renda (IR) em vários desses anos.
Agora, com a liberação das declarações fiscais, esses valores poderão ser auditados publicamente.
Os registros de Trump incluem proteção de algumas informações pessoais confidenciais, como números de contas bancárias e da Previdência Social.
Eles abrangem quase 6.000 páginas, incluindo mais de 2.700 páginas de declarações individuais de Trump e sua esposa e mais de 3.000 páginas em declarações das entidades comerciais do ex-presidente.
Presidente do Comitê, Richard Neal solicitou as declarações em 2019. Ele argumentou que o Congresso precisava vê-las para determinar se seria necessário algum tipo de regulamentação sobre os reembolsos presidenciais.