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Reino Unido começa a treinar soldados ucranianos sem experiência

Foto: Jorono/Pixabay

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As autoridades britânicas iniciaram programa de treino para soldados ucranianos sem experiência que durará cinco semanas, em plena invasão russa da Ucrânia.

“O programa para recrutas ucranianos, que ocorre em solo britânico, dotará os soldados de competências de combate para sobreviverem e serem eficazes na frente de combate”, indicaram as Forças Armadas da Ucrânia em mensagem divulgada no Facebook.

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As forças ucranianas explicaram que a formação permitirá aos recrutas “defender a pátria da agressão russa”, uma vez que o treino prevê que os soldados sem experiência possam pôr à prova o que aprenderam nestas semanas”.

O Reino Unido entregou à Ucrânia 2,3 milhões de libras (2,600 milhões de euros) em ajuda militar, o que inclui o envio de mísseis antitanque, lança-mísseis, veículos armados, artilharia, munições, explosivos e armas, entre outros equipamentos.

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No total, o Exército britânico treinou cerca de 22 mil integrantes dos efetivos militares ucranianos desde 2015, um ano depois de a Rússia ter anexado a península ucraniana da Crimeia.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia já causou ja fuga de mais de 14 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica essa crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa – justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela comunidade internacional, que tem respondido com o envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e econômicas.

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Desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 313º dia, a ONU confirmou 6.884 civis mortos e 10.947 feridos, lembrando que esses números estão muito aquém dos reais.

*Com informações de Agência RTP

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