Mundo

Nicarágua proíbe Igreja Católica de realizar procissões de Páscoa

Foto: Reprodução/YouTube/Deutsche Welle

A Polícia Nacional da Nicarágua proibiu a Igreja Católica da Nicarágua de celebrar as procissões na rua durante a Quaresma e a Semana Santa, disseram fontes da igreja na sexta-feira (24) ao jornal La Prensa.

Segundo o veículo, uma ordem policial foi emitida pelo presidente e chefe supremo da Polícia Nacional da Nicarágua, Daniel Ortega, classificando os pais, bispos, cardeais e o Papa Francisco como uma “máfia”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O bispo das dioceses nicaragüenses de León e Chinandega, Sócrates René Sandigo, disse que as autoridades policiais só autorizaram a realização da Via Sacra dentro ou fora do átrio das paróquias, mas não nas ruas.

Na noite de 21 de fevereiro, Ortega descreveu a Igreja Católica como uma “máfia” e a acusou de ser antidemocrática por não permitir que os católicos elegessem papas, cardeais, bispos e padres por voto direto.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O ditador também acusou os líderes da Igreja Católica de cometerem “crimes no campo financeiro”.

O Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manágua – exilado nos EUA, Silvio Báez, que foi transferido para a nacionalidade nicaraguense pelas autoridades e declarado “fugitivo da justiça” após ser acusado, juntamente com outros 93 nacionais, de crimes de “traição” -, classificou Ortega como “ateu, corrupto e criminoso” após seus ataques à Igreja Católica.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em 12 de fevereiro, o Papa Francisco lamentou a prisão de um bispo crítico do governo da Nicarágua, Rolando Álvarez, e encorajou os líderes políticos a “buscar sinceramente” a paz no país.

Álvarez, crítico do governo Ortega, foi condenado em 10 de fevereiro a 26 anos e quatro meses de prisão por crimes de “traição”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile