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A Rússia se tornou o maior fornecedor de petróleo da China nos primeiros dois meses de 2023, ultrapassando a Arábia Saudita, informou a Reuters nesta terça-feira (21), citando dados da Administração Geral de Alfândega da China.
As entregas de petróleo da Rússia totalizaram 15,68 milhões de toneladas em janeiro-fevereiro, cerca de 1,94 milhão de barris por dia. Ele marcou um aumento de 23,8% em relação ao mesmo período de 2022.
As importações da Arábia Saudita, principal fornecedora da China no ano passado, totalizaram 13,92 milhões de toneladas no período do relatório, ou 1,72 milhão de bpd, ante 1,81 milhão de bpd no mesmo período do ano passado.
Em resposta às sanções ocidentais e ao teto de preço do petróleo do G7, a Rússia tem pressionado para garantir novos compradores na Ásia. A China aumentou gradualmente as importações de petróleo da Rússia no ano passado. No final de 2022, a Rússia havia se tornado o segundo maior fornecedor da China, com 86,2 milhões de toneladas. A Arábia Saudita ficou apenas um pouco à frente com 87,49 milhões de toneladas.
A China tem sido um parceiro econômico crucial para a Rússia diante da intensificação das sanções ocidentais. As estatísticas oficiais mostram que a Rússia foi a líder entre os 20 principais parceiros da China em termos de crescimento comercial em 2022.
O volume de negócios está a caminho de atingir US$ 200 bilhões este ano, depois de saltar dois dígitos nos primeiros dois meses. Em janeiro, a Rússia também se tornou o maior fornecedor de gás natural da China, mostraram dados da alfândega chinesa na segunda-feira.