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Na noite de quarta-feira (29), o Tribunal Constitucional do Equador abriu caminho para que o Congresso continue com o processo de impeachment contra o presidente conservador Guillermo Lasso.
Lasso é acusado de suposto desvio de fundos em um caso envolvendo seu cunhado e um ex-funcionário do governo.
O pedido de impeachment havia sido solicitado por parlamentares no início do mês de março, mas precisava de autorização para que o julgamento ocorresse.
Com 6 votos a favor e 3 contra, o ‘STF’ do país decidiu “admitir a acusação de impeachment relacionada ao suposto crime de desvio de fundos” contra Lasso.
Os magistrados do Tribunal Constitucional do Equador descartaram outra causa que havia sido levantada pela Assembleia Nacional para o suposto crime de “extorsão”.
Após avaliar o pedido de julgamento, a corte considerou que o pedido “respeitou os princípios da legitimidade política e do devido processo”
Agora, Guillermo Lasso terá que apresentar provas em sua defesa durante seu julgamento.
O Congresso, onde a oposição é maioria, mas dispersa, voltou à acusação contra Lasso após a divulgação de um relatório do site La Posta.
O portal revelou uma suposta estrutura de corrupção para a atribuição de cargos públicos em empresas estatais criada por Danilo Carrera, cunhado da Lasso.
Lasso, que tomou posse como presidente em maio de 2021, nega as acusações e acusa o Congresso de tentar “desestabilizar” seu governo impopular.
Porém, ao mesmo tempo em que rejeita a decisão do tribunal, o governo diz respeitá-la.