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Jack Teixeira: Suspeito de vazar documentos confidenciais do Pentágono é indiciado

Jack Teixeira, o jovem de 21 anos de Massachusetts preso por sua suspeita vazar centenas de documentos confidenciais do Pentágono, foi acusado de retenção e transmissão não autorizada de informações de defesa nacional e remoção e retenção não autorizadas de documentos ou materiais classificados. 

O aviador da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts fez sua primeira audiência no tribunal federal de Boston nesta sexta-feira (14). O procurador-geral Merrick Garland decretou a prisão de Teixeira pelo FBI na tarde de quinta-feira.

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Uma ação apresentada no tribunal junto com a queixa criminal diz que “há causa provável para acreditar que Teixeira reteve e transmitiu de maneira imprópria e ilegal informações de defesa nacional classificadas no nível TS/SCI para pessoas não autorizadas a receber tais informações”. A declaração alega que Teixeira, que possuía autorização de “segurança máxima” e acesso compartimentado sensível, obteve os documentos confidenciais do governo que foram republicados na Internet em fevereiro de 2023, de acordo com registros mantidos pelo governo federal. Cerca de um dia depois, de acordo com os documentos de cobrança, um usuário online postou novamente essa informação na internet. 

Investigadores federais entrevistaram esse usuário, identificado nos documentos apenas como “Usuário 1”, que disse ao FBI que a informação foi originalmente postada por um indivíduo usando o nome de usuário de Teixeira. 

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De acordo com o “Usuário 1”, um indivíduo utilizando o nome de usuário de Teixeira inicialmente postou informações confidenciais como “parágrafos de texto”, explica a denúncia criminal, e por volta de janeiro de 2023 começou a postar documentos que pareciam conter marcações de classificação. Documentos de cobrança revelam que um dos documentos postados “descreveu a situação do conflito Rússia-Ucrânia, incluindo movimentos de tropas, em uma data específica”. O governo confirmou que o documento em questão é classificado no mais alto nível, segundo a denúncia.

Meses depois, em 6 de abril – o dia em que surgiram os primeiros relatos da mídia sobre os documentos vazados – os investigadores alegaram que Teixeira usou seu computador do governo para pesquisar informações confidenciais relatadas para o “vazamento” de trabalho. 

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“Há razões para acreditar que TEIXEIRA estava procurando relatórios confidenciais sobre a avaliação da Comunidade de Inteligência dos EUA sobre a identidade do indivíduo que transmitiu informações classificadas de defesa nacional, para incluir o documento do governo”, alegaram os investigadores em documentos judiciais arquivados na sexta-feira. 

Se condenado, o jovem de 21 anos pode pegar até 15 anos de prisão por ambas as acusações. 

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Durante a audiência de sexta-feira, Teixeira disse “sim” quando perguntado se ele entende seu direito de permanecer calado. Como a audiência foi encerrada, as algemas foram colocadas de volta nele. 

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