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O tribunal constitucional francês aprovou nesta sexta-feira (14) os elementos-chave da controversa reforma previdenciária do presidente Emmanuel Macron, rejeitando partes da legislação. Aumentando a idade da aposentadoria de 62 para 64 anos.
Os planos provocaram protestos generalizados depois que o governo do presidente Emmanuel Macron invocou o Artigo 49.3 para aprovar as mudanças sem votação dos parlamentares no mês passado.
A idade de aposentadoria oficial da França é de 62 anos – muito mais baixa do que muitos de seus vizinhos europeus. No Reino Unido é 66, Alemanha e Itália 67 e Espanha 65.
Macron descreveu as mudanças como uma “necessidade” para salvar um sistema de aposentadorias francês que, segundo ele, é insustentável em sua forma atual.
Ele assinará o projeto de reforma nas próximas 48 horas, de acordo com a mídia francesa.
Na quinta-feira, quase 400.000 manifestantes foram às ruas em toda a França, de acordo com o Ministério do Interior.
Os protestos, descritos pelos organizadores como um empurrão final antes da decisão do tribunal, ocorreram após semanas de manifestações sobre os planos.
Os manifestantes invadiram a sede da LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton (LVMH) – que também representa marcas como Christian Dior, Fendi e Givenchy – na quinta-feira.