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Após EUA, União Europeia também critica fala de Lula sobre guerra

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A União Europeia rebateu as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  e negou contribuir para prolongamento da guerra na Ucrânia. Presidente do Brasil apontou Estados Unidos e UE como culpados pelo prolongamento do conflito e que decisão da batalha teria sido tomada por “dois países”

Em coletiva de imprensa, o porta-voz da Comissão Europeia, Peter Stano, negou que as ações do bloco tenham alimentado o conflito e enfatizou que a Rússia é a agressora neste caso. “O que estamos fazendo é ajudar a Ucrânia a exercer seu direito legítimo de autodefesa”, disse.

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“Não é verdade que os EUA e UE estão ajudando a prolongar o conflito. Nós oferecemos inúmeras possibilidade à Rússia de um acordo de negociação em termos civilizados”, disse Stano.

Ele também lembrou que o Brasil fez parte dos 143 países que condenaram a invasão da Ucrânia e pediram pelo fim das hostilidades, dentro do ambiente das Nações Unidas.

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O governo americano também reagiu duramente as falas de Lula nesta segunda-feira. O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que Lula “está reproduzindo propaganda russa e chinesa”.

“É profundamente problemático como o Brasil abordou essa questão de forma substancial e retórica, sugerindo que os Estados Unidos e a Europa de alguma forma não estão interessados na paz ou que compartilhamos a responsabilidade pela guerra”, afirmou em conversa com jornalistas.

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Lula defendeu no sábado, no final de uma visita à China, que os Estados Unidos devem parar de “incentivar a guerra” na Ucrânia e a União Europeia deve “começar a falar de paz”.

“É preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz pra que a gente possa convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando, por enquanto, aos dois” disse Lula em referência aos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymir Zelensky.

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