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O vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, renunciou em meio a um escândalo sobre suposto assédio moral no Ministério da Justiça, que chefiou como secretário, e em outros departamentos do governo.
O parlamentar conservador apresentou sua carta de demissão ao primeiro-ministro Rishi Sunak nesta sexta-feira (21). Ao explicar a decisão, ele citou uma investigação sobre o assunto feita pelo advogado trabalhista Adam Tolley e uma promessa anterior de sair caso a investigação concluísse.
“Escrevo para renunciar ao seu governo”, escreveu Raab, em sua carta de demissão compartilhada no Twitter. “Pedi esta investigação e prometi renunciar se apurasse fatos de assédio, quaisquer que fossem. Acho importante respeitar minha palavra.”
My resignation statement.👇 pic.twitter.com/DLjBfChlFq
— Dominic Raab (@DominicRaab) April 21, 2023
Raab observou que o inquérito rejeitou todas as reclamações, exceto duas, sobre ele pessoalmente. O peso-pesado conservador foi acusado de menosprezar a equipe, levando alguns às lágrimas ou fazendo-os vomitar antes das reuniões, de acordo com relatos da mídia. Ele negou qualquer irregularidade.
As conclusões de Tolley foram “falhas” e “estabeleceram um precedente perigoso” para a operação do governo, colocando “o limiar para o bullying” muito baixo, argumentou Raab em sua carta.
“Os ministros devem ser capazes de exercer supervisão direta em relação aos altos funcionários sobre as negociações críticas conduzidas em nome do povo britânico”, escreveu ele. Eles também devem ser capazes de “dar feedback crítico direto sobre briefings e apresentações a altos funcionários, a fim de estabelecer padrões e conduzir a reforma que o público espera de nós”.
Raab pediu desculpas por “qualquer estresse ou ofensa não intencional” que seus subordinados possam ter sentido durante as interações com ele. Sunak continuará a ter seu apoio como primeiro-ministro, assegurou