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Presidindo sessão da ONU, Lavrov acusa Ocidente de colocar o mundo em um momento extremamente perigoso

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Nesta segunda-feira (24), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou o Ocidente no Conselho de Segurança da ONU. Ele que estava comandando a reunião do conselho.

Lavrov ainda acusou os EUA e seus aliados de terem colocado o mundo em um momento extremamente perigoso.

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“Como foi o caso durante a Guerra Fria, atingimos um limiar perigoso, talvez ainda mais perigoso”, disse o russo.

Ele acusou as potências ocidentais de “destruir os benefícios da globalização” com “agressão econômica” e de tentar impor suas políticas ao resto do mundo pela força.

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“Ninguém deu permissão à minoria ocidental para falar em nome de toda a humanidade”, disse o chefe da diplomacia russa.

Lavrov ainda denunciou o que ele alega ser uma tentativa do Ocidente de controlar o mundo e impedir o “estabelecimento de novos centros independentes de desenvolvimento”.

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O chanceler acusou os EUA e outros países de destruir a arquitetura internacional criada após a Segunda Guerra Mundial em uma tentativa de substituí-la por uma “ordem baseada em regras” que “ninguém viu” e que não foi negociada.

“O Ocidente reformulou arrogantemente os processos do multilateralismo em nível regional para promover seus interesses”, afirmou.

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Ele ainda argumentou que “medidas unilaterais ilegítimas” foram impostas a seu país e a outros e acusou suposta manipulação das regras e instituições comerciais, como o FMI.

Segundo ele, o FMI tornou-se “uma ferramenta para cumprir os objetivos dos Estados Unidos e de seus aliados, incluindo objetivos de natureza militar em uma tentativa desesperada de afirmar sua dominação”.

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“Os Estados Unidos embarcaram no caminho da destruição da globalização, que por muitos anos foi apresentada como o maior benefício para a humanidade”, afirmou o russo.

“Nossa obrigação comum é preservar as Nações Unidas como o farol comprovado do multilateralismo e da coordenação de políticas internacionais. A chave para o sucesso são os esforços conjuntos, o abandono das pretensões de excepcionalismo e, repito, o respeito pela igualdade soberana dos Estados”, completou o ministro das Relações Exteriores da Rússia.

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