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O fracasso dos EUA em aumentar o teto da dívida levaria a uma crise econômica e financeira no país, alertou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, pedindo os legisladores a agir e não esperar “até o último minuto”.
O teto da dívida é o valor máximo que o governo dos EUA está legalmente autorizado a tomar emprestado para cumprir suas obrigações.
Yellen alertou durante uma reunião com executivos da Califórnia na terça-feira (25) que um calote resultaria em perdas de empregos e aumentaria os pagamentos das famílias em hipotecas e cartões de crédito.
O secretário do Tesouro insistiu que era uma “responsabilidade básica” do Congresso aumentar ou suspender o limite de empréstimos de US$ 31,4 trilhões.
“Um calote em nossa dívida produziria uma catástrofe econômica e financeira”, disse ela, acrescentando: “Um calote aumentaria o custo dos empréstimos para a perpetuidade. Investimentos futuros se tornariam substancialmente mais caros.”
De acordo com Yellen, as empresas americanas enfrentariam a deterioração dos mercados de crédito e o governo provavelmente não conseguiria emitir pagamentos para famílias de militares e idosos que dependem da Previdência Social.
“O Congresso deve votar para aumentar ou suspender o limite da dívida. Deve fazê-lo sem condições. E não deve esperar até o último minuto”, pediu ela.
O alerta ocorre quando a Casa Branca e os republicanos no Congresso estão em um impasse sobre o aumento do teto da dívida.
Na semana passada, o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Kevin McCarthy, apresentou um plano que inclui um corte de US$ 4,5 trilhões nos gastos do governo para aumentar o limite da dívida em US$ 1,5 trilhão.