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O Ministério de Interior do Quênia anunciou ter prendido um segundo pastor suspeito de incitar o jejum de uma série de fiéis de uma igreja do país. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (27).
O caso do pastor é similar ao do início desta semana, que já resultou na morte de 90 pessoas.
Preso hoje, o pastor Ezekiel Odero mantinha mais de 100 pessoas em greve de fome dentro do centro de oração da Igreja Nova Vida, na cidade de Mavueni, no sudeste do país.
Mavueni fica a cerca de 66 km (40 milhas) da floresta Shakahola, onde outro pastor, Paul Mackenzie, é acusado de ordenar que seus seguidores morressem de fome antes do que ele previu que seria o “fim do mundo” em 15 de abril.
98 membros da Good News International Church de Mackenzie morreram e o número de mortos tem aumentado constantemente desde que as autoridades começaram a exumar valas comuns na sexta.
Autoridades locais afirmaram a prisão de Odero estava ligada a “alegações de mortes que ocorreram em suas instalações e relatadas em vários necrotérios ou instituições”.
Ezekiel Odero vai enfrentar acusações criminais relacionadas ao assassinato em massa de seus seguidores, afirmou o ministro do Interior do Quênia.