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Evento conservador da direita de Portugal é adiado por ausência de Bolsonaro

AFP

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Nesta quinta-feira (4), o presidente do partido português de direita Chega, André Ventura, anunciou que o Chega, partido da direita de Portugal, adiou a “Cimeira mundial da direita”, que aconteceria nos dias 13 e 14 de maio.

Ventura justifica a decisão com a “perseguição a que alguns convidados têm estado sujeitos”. Ele se refere ao ex-presidente de Jair Bolsonaro (PL), que teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal, na quarta-feira (4).

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“Fruto de acontecimentos que todos acompanhamos e que todos puderam ver sobretudo nos últimos dias, o Chega terá de suspender e reagendar para data posterior a cimeira mundial das direitas que estava prevista para 13 e 14 de maio”, afirmou André Ventura em vídeo.

O líder do Chega justifica a decisão de adiamento com o que diz ser a “perseguição” contra alguns dirigentes convidados, nomeadamente Donald Trump e Jair Bolsonaro, ambos sob a alçada da justiça nos respetivos países e este último impedido de sair do Brasil depois de a Polícia Federal ter apreendido o passaporte do ex-presidente brasileiro.
 
Na rede social Twitter, Ventura afirma mesmo que a apreensão do passaporte de Bolsonaro “é uma retaliação direta ao protesto do Chega contra o presidente Lula no 25 de Abril”.
Estes casos, diz André Ventura, “revelam bem o espírito de agressividade, de condicionamento e de ameaça que em certos países reina e que querem fazer contra a direita mundial”.

O líder do Chega acrescenta que “por respeito a estes convidados” o partido decidiu adiar o encontro sem avançar qualquer nova data.Para além de Bolsonaro, o vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, também tinha confirmado a presença na cimeira.

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Ventura denunciou o “ataque cirúrgico, focado e coincidente com a data em que muitos deles iriam viajar para o estrangeiro”, nomeadamente para Lisboa, onde iria decorrer este encontro da extrema-direita de vários países.

“A nossa indignação é grande, mas continuaremos firmes e não desistiremos. Não nos deixaremos abater e não nos deixaremos vencer”, disse o líder do Chega.

Na quarta-feira (4), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a Polícia Federal apreendesse “armas, munições, computadores, passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos” de Jair Bolsonaro. 
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