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China diz que não descarta “outros métodos” para conseguir a unificação com Taiwan

Foto: Ding Lin/Xinhua

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As autoridades chinesas voltaram a defender nesta segunda-feira (8) uma “unificação pacífica” com Taiwan, mas alertaram que não descartam “outros métodos” para o conseguir devido ao aumento da tensão entre as partes.

“Aqueles que apoiam a independência da ilha são a maior ameaça à paz e estabilidade no Estreito de Taiwan”, disse o ministro das Relações Exteriores Qin Gang. Ele também afirmou que “dadas essas tentativas separatistas”, Pequim pode ser forçada a tomar outras medidas.

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Nesse sentido, acusou os Estados Unidos de apoiar essas forças no âmbito de sua política externa. “O país está tentando levar a cabo uma política baseada em minar o desenvolvimento da China, e para isso usam Taiwan”, disse ele em entrevista ao jornal Asharq al Awsat.

Nesse sentido, tentou esclarecer dúvidas sobre um possível conflito armado entre os Estados Unidos e a China na ilha e indicou que Pequim “sempre demonstrou extrema sinceridade e implementou as medidas necessárias para alcançar a unificação pacífica”.

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“Estamos preparados para tomar outras medidas neste sentido tendo em conta estas opções”, disse, antes de frisar que o gigante asiático considera Taiwan uma parte “inseparável” do seu território. “Continuaremos a defender nossa soberania e integridade territorial para proteger os interesses de 1,4 bilhão de pessoas que compõem a China, incluindo o povo de Taiwan”, afirmou.

Além disso, ele enfatizou que “se os Estados Unidos realmente querem paz e estabilidade no Estreito de Taiwan, devem aderir novamente ao princípio de Uma Só China em seu formato original e (…) se opor e impedir a independência de Taiwan”.

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Por sua vez, o ministro da Defesa taiwanês, Chiu Kuo-cheng, revelou segunda-feira que Taipei manteve conversações com o governo dos Estados Unidos sobre o tipo de armamento necessário se Washington decidir fornecer um pacote de ajuda militar de emergência, avaliado em US$ 500 milhões.

Conforme relatado pela agência oficial CNA , Chiu disse em uma sessão legislativa que a administração do presidente Joe Biden planeja enviar um pacote de ajuda militar a Taiwan no valor de 500 milhões de dólares por meio de um programa de emergência semelhante ao que usou para ajudar Taiwan, Ucrânia.

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Chiu disse que Taiwan está em negociações com os Estados Unidos desde janeiro para decidir quais armas seriam necessárias se Washington decidisse conceder o pacote, sem fornecer mais detalhes.

No ano passado, os Estados Unidos anunciaram um pacote de ajuda militar de US$ 1,1 bilhão para Taiwan que servirá à ilha, cuja soberania a China reivindica, para reforçar seu sistema de mísseis e radares.

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A ilha é um dos maiores focos de conflito entre China e Estados Unidos, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria seu maior aliado militar em caso de guerra com o gigante asiático.

O regime da China reivindica soberania sobre Taiwan, que considera uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá em 1949, depois de perder a guerra civil para o exército comunista.

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(Com informações da Europa Press e EFE)

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