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Dilma diz que encontrou um “atalho” para Argentina entrar no banco dos BRICS

(TV Brasil)

A Argentina está a um passo de ingressar no Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do grupo BRICS das principais economias emergentes, informou a agência de notícias Telam na quinta-feira (2), citando a chefe da entidade Dilma Rousseff.

Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil, disse ao ministro da Economia argentino, Sergio Massa, que o conselho de administração do NBD havia formalmente permitido que ela votasse sobre a entrada da Argentina na organização financeira, disse o veículo.

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“Sergio, tenho uma boa notícia, encontrei o atalho. O conselho de administração concordou em adicionar a Argentina ao banco. Será anunciado na reunião de agosto na África do Sul”, disse Dilma Rousseff a Massa na sede do banco em Xangai, acrescentando que “é a maneira mais rápida de ir direto para agosto”.

O credor foi estabelecido pelos estados membros do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – em 2014. As cinco economias do bloco respondem por mais de 40% da população mundial e quase um quarto do PIB global.

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A proposta de admissão da Argentina, apoiada pelo Brasil, será discutida na próxima reunião de governadores do NDB marcada para a primeira semana de agosto na África do Sul.

Para a Argentina, a adesão ao banco oferece a perspectiva de acesso à assistência financeira, observou a agência de notícias. Para atender aos requisitos de entrada, a Argentina terá que fazer uma contribuição de US$ 250 milhões em títulos soberanos para o banco BRICS de seu tesouro.

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As conversas acontecem no momento em que o NDB negocia com a Arábia Saudita a admissão do reino como décimo membro do banco dos BRICS.

O NDB foi lançado com o objetivo de financiar infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos Estados membros e outras economias emergentes. Também visa ajudar os Estados membros a reduzir a dependência do dólar e do euro. O credor multinacional continua a expandir seu alcance global e já inclui Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Uruguai e Egito. Emprestou US$ 33 bilhões para mais de 96 projetos nos cinco países membros fundadores.

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