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Passageiro que fez viagem em 2021 no submarino para ver Titanic relata experiência

(Divulgação)

Um homem que visitou em 2021 os destroços do Titanic a bordo do submarino Titan afirmou que sentiu-se inseguro durante a viagem. Arthur Loibl, ex-passageiro do Titanic, relatou à rede britânica Sky News que havia nervosismo entre todos os passageiros da OceanGate, empresa responsável pelo passeio, durante a expedição ao fundo do Norte Atlântico no ano de 2021.

Atualmente, a embarcação Titan, que transportava cinco tripulantes, está desaparecida desde o último domingo (18), quando seguia rumo ao ponto de encontro com o Titanic. A busca pelo submarino continua, mas o abastecimento de oxigênio deve se esgotar até quinta-feira (8 horas da manhã/horário do Brasil).

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Em entrevista ao tabloide britânico, o passageiro disse que outras excursões tiveram problemas com os sistemas de bateria do veículo a cerca de 1.600m (5.200 pés) de profundidade e tiveram que retornar à superfície. Loibl disse durante sua excursão que o Titan levou duas horas e meia para chegar ao fundo e depois 20 minutos para chegar ao navio oceânico naufragado. Eles então exploraram os destroços por três horas, o que ele disse ter parecido “apenas alguns minutos”, antes de fazer a jornada de retorno de duas horas e meia para a superfície.

Durante a descida, ele conta que ficou nervoso, temendo que o submarino tivesse que retornar à superfície em caso de problemas com os sistemas de bateria, tal como ocorrido em outras ocasiões. No entanto, ele faz questão de ressaltar que não estava sentindo medo, mas que, para realizar esse tipo de atividade, é preciso ser “um pouco louco”. Quando questionado se achava que o submarino era seguro, afirmou que não era.

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O Sr. Loibl, que conhece pessoalmente o CEO da OceanGate, Stockton Rush, e o piloto francês Paul-Henri Nargeolet, pois estavam em seu submarino durante a imersão, relatou que recebeu um e-mail de Rush, no sábado anterior à ocorrência, informando que fariam a imersão no domingo – dia em que o submarino desapareceu. O entrevistado lamenta profundamente o ocorrido, afirmando sentir-se triste e abalado.

“Tão pequeno, nada era confortável”

Ao descrever as condições dentro do submarino, o Loibl disse que cinco pessoas sentavam-se próximas umas às outras: “Não há assento, você não pode ficar em pé, não pode se ajoelhar, só pode sentar por 10 horas e meia. Nossas pernas estavam como a de um caranguejo, como a de uma cobra, porque era tão pequeno, nada era confortável”. Ele disse que era “muito, muito frio” dentro do veículo, porque as temperaturas do lado de fora estavam em torno de 4ºC.

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“Não pude respondê-lo porque ele estava descendo e agora ele está desaparecido, me sinto muito mal e muito triste”, acrescentou ele. “Ele me disse que foi uma primavera e um inverno terríveis, talvez os piores nos últimos 40 anos, e que não tiveram nenhum mergulho bem-sucedido este ano, então eles tentarão o último mergulho no domingo”.

Ruídos desconhecidos próximos ao naufrágio do Titanic

A Guarda Costeira dos EUA afirmou que não sabia o que alguns ruídos ouvidos próximos ao naufrágio do Titanic realmente eram.

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O Capitão Jamie Frederick disse: “Não sabemos o que (os ruídos) são, francamente falando”.

Ele revelou que, além de terça-feira, mais ruídos foram ouvidos na quarta-feira pela manhã.

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“Estamos procurando na área onde os ruídos foram detectados”, disse ele.

A área de busca em uma parte remota do Oceano Atlântico foi expandida e agora é mais do que duas vezes o tamanho do estado americano de Connecticut.

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