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Azmeh Dawood afirmou em entrevista à NBC News, que o estudante universitário Suleman, filho de seu irmão, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, estava “aterrorizado” antes de embarcar no submarino Titan, mas fez a viagem como um presente de Dia dos Pais. Segundo Azmeh, Suleman estava “muito apreensivo” em realizar a jornada e tinha a sensação de que ela não estava certa, não se sentindo confortável em fazê-la.
“Mas era uma coisa do Dia dos Pais. Era uma experiência de união e ele queria a aventura de uma vida, assim como seu pai.
“Seu pai queria isso e isso era totalmente o Sule – ele faria qualquer coisa por qualquer um”.
Azmeh informou que entre as vítimas da “implosão catastrófica” do submersível havia três homens que se inscreveram para a viagem por conta de seus próprios interesses.
No entanto, Suleman, que também faleceu no incidente, participou exclusivamente para ter uma experiência única com seu pai no Dia dos Pais.
“Para ser sincera, terrível como parece, pelo menos sabendo que eles não teriam tido tempo para perceber, eles teriam apenas estado lá sentados se divertindo e então de repente boom. Terminou. Saber que meu Sule não sentiu nenhum momento de dor.”
Descrevendo Shahzada como um “anjo precioso”, ela disse que ele sempre mostrou interesse no Titanic desde jovem.
“Esse era o seu maior desejo, sonho, tudo. Para Shahzada, ele realizou seu sonho de forma extraordinária.
“Ele se tornou parte da lenda do Titanic. Quero dizer, nesses termos, não poderia haver nada maior”, disse ela.
Os irmãos Dawood são membros de uma importante família de empresários no Paquistão.
O império comercial homônimo da família, Dawood Hercules Corporation, tem investimentos na agricultura, no setor de saúde e em outras indústrias.
O bilionário Shahzada era vice-presidente da Engro Corporation, com sede em Karachi, e consultor da Prince’s Trust International, uma organização de caridade fundada pelo rei Charles.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos relatou que encontrou os restos do submarino e suspeita que todos os membros da tripulação tenham morrido. Acredita-se que a embarcação tenha implodido devido à pressão da água, devido à perda da cabine que possuía proteção. Partes dianteira e traseira da cabine de pressão foram encontradas a cerca de 500 metros do local dos destroços do Titanic. No entanto, não há informações precisas sobre quando a implosão aconteceu.