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O presidente francês, Emmanuel Macron, presidiu mais uma reunião de crise com seus ministros nesta sexta-feira (30), após uma 3ª noite consecutiva de protestos em todo o país pelo assassinato de um jovem que fugiu de uma blitz pela polícia.
875 pessoas foram presas durante a noite de quinta para sexta-feira, de acordo com o Ministério do Interior da França.
A morte de Nahel ressuscitou queixas de longa data sobre policiamento e discriminação racial nos subúrbios multiétnicos e de baixa renda da França.
O ministro do Interior da França, Gerald Darmanin, chamou a noite de quinta de “violência rara” e que 249 policiais e gendarmes ficaram feridos, mas nenhum com gravidade.
Cerca de 40.000 policiais e gendarmes, junto com unidades de elite Raid e GIGN, foram implantados em várias cidades, com toques de recolher impostos em municípios ao redor de Paris e proibições de reuniões públicas instaladas em Lille e Tourcoing, no norte da França.
Nahel tinha 17 anos, jogava rúgbi e estava estudando para se tornar eletricista. O jovem descendente de norte-africanos não tinha antecedentes criminais