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ONU emite alerta de fome

Foto: Miguel Á. Padriñán/Pixabay

O mundo está avançando em direção a um futuro catastrófico, onde dezenas de milhões de pessoas estarão em risco de fome, a menos que a mudança climática seja tratada adequadamente, alertou o chefe de direitos humanos das Nações Unidas em um debate nesta segunda-feira (3).

Falando a autoridades no evento do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, na Suíça, Volker Turk disse que eventos climáticos extremos estão tendo um impacto negativo significativo nas plantações, rebanhos e ecossistemas, gerando mais preocupações sobre a disponibilidade global de alimentos.

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“Mais de 828 milhões de pessoas passaram fome em 2021”, afirmou Turk, “ e a mudança climática está projetada para colocar até 80 milhões de pessoas em risco de fome até meados deste século”.

Ele acrescentou: “Nosso ambiente está queimando. Está derretendo. Está esgotando. Está secando. Está morrendo” e que esses fatores se combinarão para levar a humanidade a um “futuro distópico” a menos que uma ação urgente e imediata seja tomada pelos formuladores de políticas ambientais.

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Sob os termos do Acordo de Paris de 2015, muitas vezes referido como os Acordos Climáticos de Paris, adotados por 196 partes na época, os signatários concordaram em limitar o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius acima dos níveis de 1850-1900 – ou 1,5 graus Celsius, se possível.

Prevê-se que as políticas atuais possam contribuir para um aumento de 2,8 graus até o final do século, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.

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No entanto, Turk disse que ainda há tempo de agir para não “entregar esse futuro de fome e sofrimento para nossos filhos, e seus filhos. E não precisamos.

Ele acrescentou: “Nós, a geração com as ferramentas tecnológicas mais poderosas da história, temos o poder de mudar isso”.

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Turk também criticou os líderes mundiais que “executam a coreografia” de agir para mitigar a mudança climática, mas depois “ficam presos no curto prazo” quando confrontados com a forma como as políticas climáticas podem impactar indústrias ligadas tangencialmente, como combustíveis fósseis – que muitas vezes são reforçadas por subsídios governamentais.

Em seus comentários, Turk também pediu o fim do “greenwashing”, no qual uma empresa pode enganar os consumidores exagerando a sustentabilidade de um produto ou subestimando seu impacto no meio ambiente. Ele também criticou figuras que negam a “ciência climática”.

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A 53ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas termina em 14 de julho.

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