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O Japão voltará a despejar a água utilizada para resfriamento da usina de Fukushima diretamente no oceano. A agência nuclear da ONU (AIEA) endossou na terça-feira (04) a prática.
Apesar de conter césio e outros radionuclídeos (ou radioisótopos), ela será filtrada antes de chegar ao mar.
O plano japonês é contestado por grupos de diversos países da região, em especial pelos pescadores que alertam sobre a reputação que os peixes da região ficarão.
Os responsáveis pela usina japonesa dizem que a água não trará consequências para as pessoas e nem para os animais.
A agência nuclear da ONU reconheceu que o lançamento de água conforme planejado atualmente “terá um impacto radiológico insignificante nas pessoas e no meio ambiente”.
O Japão buscou o apoio da AIEA para ganhar credibilidade para o plano. Especialistas da agência da ONU e de 11 nações fizeram várias viagens ao Japão em 2022 para examinar os preparativos do governo japonês e da operadora da usina, a Tokyo Electric Power Company Holdings.
Alguns cientistas dizem que o impacto da exposição prolongada e de baixa dose a radionuclídeos permanece desconhecido e pedem um atraso na liberação.
Outros dizem que o plano de alta é seguro, mas pedem mais transparência na amostragem e monitoramento.