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Putin revela detalhes de sua reunião com Prigozhin

O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que o grupo Wagner “simplesmente não existe” como entidade legal, adicionando outro comentário inescrutável à série de eventos que ocorreram depois que os mercenários protagonizaram uma rebelião no mês passado.

“Não há lei sobre organizações militares privadas”, disse Putin a um jornal russo na noite de quinta-feira, referindo-se ao Grupo Wagner.

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Putin ofereceu ao jornal Kommersant sua própria versão de um evento no Kremlin em 29 de junho que contou com 35 comandantes do Wagner, incluindo o líder do grupo, Yevgeny Prigozhin. O encontro ocorreu apenas cinco dias depois de Prigozhin liderar uma surpreendente, mas efêmera, rebelião contra as autoridades em Moscou.

Putin disse que na reunião, o chefe do Wagner rejeitou uma oferta de manter suas tropas na Ucrânia, onde elas têm lutado, sob o comando de seu comandante direto.

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“Todos poderiam ter ficado em um só lugar e continuar servindo”, disse Putin ao jornal, “e nada teria mudado para eles. Eles teriam continuado a ser comandados pela mesma pessoa que já era seu comandante real.” Nesse ponto, ele se refere a Serguei Shoigu, ministro da Defesa, com quem Prigozhin teve um desentendimento até 24 de junho.

Putin já disse em outras ocasiões que os soldados do Wagner tinham que escolher entre assinar contratos com o Ministério da Defesa, se mudar para a Bielorrússia ou deixar de servir.

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Segundo Putin, embora “muitos deles tenham acenado com a cabeça” quando ele ofereceu sua proposta, Prigozhin a rejeitou, dizendo que “os rapazes não aceitarão essa decisão”.

Esta, segundo Putin, foi “uma das várias opções de emprego” oferecidas na reunião.

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Durante a rebelião, que durou menos de 24 horas, os mercenários de Prigozhin avançaram rapidamente pela cidade de Rostov, no sul da Rússia, e ocuparam o quartel militar sem disparar um único tiro antes de chegarem a cerca de 200 quilômetros de Moscou. Prigozhin descreveu a rebelião como “uma marcha pela justiça” para derrubar líderes militares que exigiam que a Wagner assinasse contratos com o Ministério da Defesa até 1º de julho.

A sorte de Prigozhin e as condições de um acordo que encerrou a rebelião com uma anistia para ele e seus mercenários, juntamente com permissão para irem para a Bielorrússia, permanecem obscuras.

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Os membros do Wagner estão completando o processo de entregar suas armas às forças russas, disse o Ministério da Defesa na quarta-feira.

 

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