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Eleição na Espanha: Participação dos eleitores supera a eleição de 2019

Pedro Sanchez e Alberto Nunez Feijóo

Neste domingo (23), os eleitores da Espanha dirigem-se às urnas em uma eleição que pode levar a direita ao poder pela primeira vez desde a ditadura de Francisco Franco.

As pesquisas publicadas antes da votação projetam uma vitória conservadora, com o PP (Partido Popular) prestes a garantir cerca de 34% do apoio – o que não seria suficiente para formar um governo de maioria.

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Alguns analistas políticos esperam que o PP una forças com o partido de extrema direita Vox, que pode ser a terceira maior força política nesta eleição e obter mais de 10% dos votos.

Até as 14h (horário local, 12h GMT), o Ministério do Interior da Espanha informou que a participação nas eleições gerais do país havia chegado a 40,5%, um aumento em relação aos 37,9% registrados no mesmo horário nas eleições de 2019.

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As urnas abriram às 9h (horário local, 7h GMT) em um processo eleitoral que pode ser decidido por uma pequena margem, marcado por diferenças ideológicas e pela perspectiva de que o primeiro partido de extrema-direita governe a Espanha desde o fim da ditadura de Francisco Franco, nos anos 1970.

O primeiro-ministro Pedro Sánchez, do Partido dos Trabalhadores Socialistas da Espanha (PSOE), vai enfrentar o líder do Partido Popular, de direita, Alberto Núñez Feijóo.

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Enquanto a Espanha enfrenta uma onda de calor, os serviços postais do país informaram na sexta-feira que o número de votos por correspondência já havia ultrapassado o recorde de 2,4 milhões.

Os dois principais partidos de esquerda da Espanha são pró-participação da UE. À direita, o PP, liderado por Alberto Nunez Feijoo, também é favorável à União Europeia. O Vox, liderado por Santiago Abascal, se opõe à interferência da UE nos assuntos da Espanha.

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Um governo do PP-Vox significaria que outro membro da UE se moveu firmemente para a direita, uma tendência observada recentemente na Suécia, Finlândia e Itália. Países como Alemanha e França estão preocupados com o que essa mudança significaria para as políticas climáticas e de imigração da UE.

A eleição acontece no momento em que a Espanha detém a presidência rotativa da UE. O presidente do país, Pedro Sánchez, esperava usar o mandato de seis meses para mostrar os avanços de seu governo. Uma derrota eleitoral para Sanchez pode levar o PP a assumir as rédeas da presidência da UE.

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