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EUA criticam a aprovação por Israel da lei de reforma judicial: ‘infeliz’

Foto: Jorono/Pixabay

A Casa Branca considerou “infeliz” que o legislativo de Israel tenha aprovado uma lei que visa restringir os poderes da mais alta corte do país, frisando que a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, acredita que as principais mudanças devem ser decididas por “consenso”.

Em uma breve declaração nesta segunda-feira (24), logo após a Knesset israelense aprovar a legislação, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse: “É lamentável que a votação de hoje tenha ocorrido com a menor maioria possível”.

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“Como um amigo de longa data de Israel, o presidente Biden expressou publicamente e privadamente suas opiniões de que as principais mudanças em uma democracia para serem duradouras devem ter o consenso mais amplo possível”, disse ela.

O plano de reforma judicial proposto pelo governo de extrema-direita do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu tem sido alvo de protestos generalizados em Israel há meses e gerou condenação entre os legisladores progressistas dos Estados Unidos – o principal aliado do país.

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E no domingo, Biden expressou reservas sobre o projeto de lei. “Na perspectiva dos amigos de Israel nos Estados Unidos, parece que a proposta atual de reforma judicial está se tornando mais divisiva, não menos”, disse ele ao site de notícias Axios em um comunicado.

“Dadas as diversas ameaças e desafios que confrontam Israel agora, não faz sentido que os líderes israelenses apressem isso – o foco deve ser unir as pessoas e encontrar um consenso”, acrescentou Biden.

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Mas, apesar das críticas, a Knesset aprovou o projeto de lei por 64 votos a 0 na segunda-feira.

Os legisladores da oposição abandonaram a câmara em protesto antes da aprovação da lei, que é a primeira peça de legislação aprovada em um esforço mais amplo do governo da coalizão de Netanyahu para reformar o sistema judiciário israelense.

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Esse plano foi anunciado originalmente pelo ministro da Justiça Yariv Levin em janeiro, provocando protestos semanais e condenações de toda a sociedade israelense.

Esses protestos continuaram na segunda-feira, com a polícia fora do Knesset usando canhões de água e montando policiais contra uma multidão de manifestantes.

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Repreensões dos EUA ao ‘amigo’

A questão tem sido um ponto de discórdia para a administração Biden, que às vezes tem se chocado com o governo de Netanyahu ao continuar a enfatizar que o compromisso de Washington com Israel permanece “inabalável”. Os EUA fornecem cerca de US$ 3,8 bilhões em ajuda incondicional a Israel anualmente.

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Observadores também notaram que a crítica dos EUA é um tanto única, pois trata diretamente da política interna israelense, e não dos negócios regionais de Israel ou de sua política em relação aos territórios palestinos ocupados.

 

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