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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pede há meses que a usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, não seja usada para armazenar armas ou explosivos. Em julho, a Ucrânia denunciou que a Rússia havia plantado explosivos na usina.
Os seis reatores da usina, a maior da Europa, estão em paralisação técnica, mas ainda precisam de eletricidade e água para serem resfriados.
Há duas semanas, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que a Rússia estava planejando “provocações perigosas” na usina de Zaporizhzhia.
Nesse contexto, um comunicado das forças armadas ucranianas citou “dados operacionais” segundo os quais “dispositivos explosivos” foram colocados no telhado do terceiro e quarto reatores da usina na terça-feira. Um ataque poderia ocorrer “em breve”.
“Se detonados, eles não danificariam os reatores, mas criariam uma imagem de bombardeio do lado ucraniano”, disse o comunicado do Telegram. O exército ucraniano está “preparado para agir em qualquer circunstância”.
“Eu avisei Emmanuel Macron que as tropas de ocupação estão preparando provocações perigosas na fábrica de Zaporizhzhia”, disse Zelensky em um comunicado após um telefonema com seu colega francês. “Concordamos em manter a situação sob controle máximo junto com a AIEA”, acrescentou.