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Ortega e Kim Jong-un estreitam laços com abertura de embaixadas

Foto: wikipedia

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A ditadura de Daniel Ortega, em busca de novas parcerias, anunciou a decisão de abrir uma embaixada na Coreia do Norte, ao mesmo tempo em que receberá em Manágua uma delegação diplomática de mesmo nível do país asiático. Com essa iniciativa, a Coreia do Norte passaria a ter cinco embaixadas nas Américas, incluindo Brasil, Venezuela, Cuba e México.

A decisão de Ortega parece ter sido motivada por uma carta de parabéns enviada pelo ditador norte-coreano Kim Jong-un por ocasião do 44º aniversário da Revolução Sandinista. Nela, Kim Jong-un desejou sucesso ao governo e ao povo da Nicarágua na defesa de sua soberania.

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Rosario Murillo, esposa de Ortega e vice-presidente do país, confirmou o compromisso de abrir embaixadas como forma de fortalecer as relações já existentes entre as duas nações ao longo de décadas. Essa relação já existiu no passado, mas foi encerrada em 1994 após a perda do poder por Ortega nas eleições gerais.

Analistas políticos apontam que a aproximação com a Coreia do Norte tem o objetivo de consolidar a Nicarágua como “cabeça de ponte” do bloco mundial de ditaduras anti-Estados Unidos, liderado por Rússia e China. Essa aliança visa garantir proteção e imunidade contra acusações de crimes contra a humanidade perante a justiça internacional.

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Contudo, a parceria com a Coreia do Norte tem sido criticada por ser ideológica e não trazer benefícios econômicos à Nicarágua, uma vez que não há transações comerciais significativas entre os dois países. Além disso, essa aproximação pode afugentar investidores e prejudicar as relações comerciais já estabelecidas pela Nicarágua.

A Nicarágua, sob o regime de Ortega, tem sido comparada à Coreia do Norte na América Latina, com um governo autoritário que reprimiu violentamente protestos populares e limitou a liberdade política no país.

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Após os protestos em 2018, o regime de Ortega anulou eleições, prendeu candidatos da oposição e perseguiu aqueles que pensam de forma diferente para se manter no poder. 

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