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Os Estados Unidos condenaram as medidas coercitivas e exploradoras utilizadas pelo regime ditatorial cubano em relação aos seus trabalhadores internacionais, incluindo os profissionais médicos. A embaixada dos Estados Unidos em Cuba destacou que o governo cubano continua lucrando com a exploração e trabalho forçado de seus trabalhadores no exterior, pedindo as autoridades cubanas a cumprirem as obrigações internacionais de direitos humanos e normas trabalhistas.
Brian Nichols, chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, também ressaltou que a ditadura de Cuba recorre ao trabalho forçado para seu próprio benefício, reforçando o apelo para que cumpram os padrões internacionais de direitos humanos e trabalhistas.
“O governo de Cuba continua a usar medidas coercitivas para lucrar com a exploração e o trabalho forçado de seus trabalhadores internacionais, incluindo profissionais médicos. Exortamos as autoridades cubanas a cumprir as obrigações internacionais de direitos humanos e normas trabalhistas”, escreveu a embaixada dos Estados Unidos em Cub no Twitter.
El Gobierno de Cuba continúa utilizando medidas coercitivas para beneficiarse de la explotación y el trabajo forzoso de sus trabajadores internacionales, incluidos los profesionales médicos. Instamos a las autoridades cubanas a cumplir con las obligaciones internacionales de… https://t.co/nsUuD67Aat
— Embajada de los Estados Unidos en Cuba (@USEmbCuba) July 30, 2023
Diversas instituições, incluindo a organização Prisoners Defenders, têm denunciado as missões médicas cubanas como uma forma de escravidão moderna. Há relatos de abuso trabalhista, e a chegada de militares disfarçados de profissionais de saúde ao México tem sido observada. Parlamentares de diferentes grupos têm denunciado as condições de escravidão enfrentadas pelos médicos cubanos na Calábria, Itália.
A situação é tão grave que muitos médicos são impedidos de deixar o trabalho, sendo considerados “desertores” caso abandonem seus postos. Isso resulta em severas penalidades, como prisão e proibição de retorno a Cuba por oito anos. Essas condições têm levado muitas crianças cubanas a ficarem órfãs à força, como denunciado pelo Comitê da ONU sobre os Direitos da Criança.
As violações dos direitos humanos e trabalhistas dos médicos cubanos têm sido documentadas e denunciadas por diversas organizações, incluindo Human Rights Watch, Human Rights Foundation, Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Departamento de Estado dos Estados Unidos, Parlamento Europeu e Comitê dos Direitos da Criança da ONU. Essas instituições têm ressaltado a importância de garantir a dignidade e respeito aos trabalhadores, não permitindo a prática de escravidão e exploração que coloca em risco tanto os profissionais quanto os pacientes.