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Níger reabre fronteiras com cinco vizinhos uma semana após golpe

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O Níger reabriu suas fronteiras com a Argélia, Burkina Faso, Mali, Líbia e Chade em 1º de agosto de 2023, uma semana após um golpe que derrubou o presidente democraticamente eleito Mohamed Bazoum.

O governo fechou as fronteiras em 26 de julho, enquanto anunciava que havia removido Bazoum do poder. As fronteiras que foram reabertas estão principalmente em áreas desertas remotas. As principais entradas de comércio e comércio do Níger permanecem fechadas devido às restrições impostas pelo bloco regional.

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O golpe do Níger foi o sétimo golpe militar em menos de três anos na África Ocidental e Central. A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ameaçou usar a força se os soldados não reintegrarem Bazoum após um ultimato de uma semana.

Em resposta, Burkina Faso e Mali, que tiveram dois golpes cada um desde 2020, se uniram em oposição ao restante do bloco regional de 15 nações, dizendo que considerariam a agressão externa no Níger como uma declaração de guerra.

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Os chefes de defesa da CEDEAO devem iniciar uma reunião de dois dias na capital nigeriana, Abuja, na quarta-feira para discutir a situação no Níger. Uma delegação do bloco regional também deve chegar na quarta-feira à capital do Níger, Niamey, para iniciar as negociações com o governo militar, liderado pelo general Abdourahmane Tchiani.

Os primeiros aviões militares transportando principalmente cidadãos europeus aterrissaram em Paris e Roma na quarta-feira, embora não tenha havido anúncio de retirada de tropas estrangeiras até agora. França, Estados Unidos, Alemanha e Itália possuem tropas no Níger em missões de contrainsurgência e treinamento, auxiliando o Exército no combate a grupos ligados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico (ISIS).

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O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, disse na quarta-feira que não havia preocupações com a segurança dos soldados alemães. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, também disse que qualquer intervenção militar ocidental para restaurar a democracia deve ser descartada, pois seria “percebida como uma nova colonização”.

A situação no Níger é complexa e volátil. O país está enfrentando uma série de desafios, incluindo insegurança, pobreza e instabilidade política. O golpe do mês passado é um lembrete de que a democracia na África Ocidental ainda é frágil. A CEDEAO e as potências estrangeiras devem trabalhar juntas para encontrar uma solução pacífica para a crise no Níger.

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