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Nesta quinta-feira (17), a Suécia elevou o nível de ameaça terrorista no país para o segundo grau mais grave depois que uma série de protestos com queimas de Alcorão causaram revolta no mundo muçulmano.
O Serviço de Segurança Sueco (Säpo) disse que, nos últimos meses, o país europeu passou de alvo “legítimo” de ataques para “prioritário”.
Até agora, o nível de ameaça estava estacionado no terceiro, classificado como “ameaça crescente”, e nesta quinta foi para o 4º, “alta ameaça”, de uma escala de cinco pontos.
Essa é a 1ª vez desde 2016 que o país elevou seu o grau de ameaça para quatro.
Diretora-geral da Säpo, Charlotte von Essen disse que a Suécia estava se tornando um “foco crescente” para extremistas islâmicos.
De acordo com ela, a iniciativa foi um movimento estratégico e de longo prazo, não vinculado a um incidente em particular.
Porém, ela reconheceu que “campanhas de desinformação que retratam a Suécia como um país islamofóbico” contribuíram para a reavaliação.
O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, alegou que as leis de liberdade de expressão do país estavam sendo exploradas por estrangeiros para espalhar “mensagens odiosas”.