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Departamento de Justiça dos EUA processa SpaceX por suposta prática de contratação discriminatória

Foto: YouTube/SpaceX

Nesta quinta-feira (24), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) abriu um processo contra a SpaceX, a empresa de foguetes de Elon Musk, por supostamente discriminar refugiados em suas práticas de contratação.

O processo afirma que “pelo menos de setembro de 2018 a maio de 2022, a SpaceX desencorajou rotineiramente asilados e refugiados de se candidatarem e recusou-se a contratá-los ou considerá-los, devido ao seu status de cidadania, em violação da Lei de Imigração e Nacionalidade (INA)”, de acordo com comunicado do departamento.

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No comunicado, a Departamento de Justiça diz que a SpaceX alegou falsamente em suas listas de empregos que apenas titulares de “green card” e cidadãos dos EUA poderiam trabalhar na empresa por causa das leis federais de controle de exportação.

O processo afirma que regulamentos como o ITAR (regime regulatório dos EUA para controlar a exportação de tecnologias militares) não impedem a SpaceX de contratar refugiados, cuja “permissão para viver e trabalhar nos Estados Unidos não expira e estão em pé de igualdade com os cidadãos dos EUA”.

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“Nossa investigação descobriu que a SpaceX não considerou ou contratou de forma justa asilados e refugiados por causa de seu status de cidadania e impôs o que equivale a uma proibição de sua contratação, independentemente de sua qualificação, em violação da lei federal”, disse a procuradora-geral adjunta Kristen Clarke do Departamento de Justiça no comunicado.

Kristen Clarke acrescentou que a investigação do Departamento de Justiça americano descobriu que os recrutadores da empresa “desencorajaram ativamente os asilados e refugiados de procurar oportunidades de trabalho na empresa”.

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O processo também alega que a SpaceX “não considerou de forma justa” os pedidos apresentados à empresa por refugiados.

O Departamento de Justiça notificou a SpaceX pela 1ª vez sobre sua investigação em 8 de junho de 2020, de acordo com a denúncia.

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Ele alega que a SpaceX “deixou de fornecer documentos” relacionados ao inquérito, e um juiz negou a tentativa da empresa de revogar uma intimação em 1º de dezembro de 2020.

A SpaceX acabou atendendo ao pedido de documentos em agosto de 2021, de acordo com o órgão.

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