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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse na quinta-feira que seu país desenvolveu uma arma que pode atingir um alvo a 700 quilômetros de distância. Ele não deu mais detalhes sobre a arma, mas disse que o alcance de outras armas ucranianas também aumentou.
A afirmação de Zelensky veio em meio a relatos de que a Ucrânia realizou um ataque aéreo contra um aeroporto na região russa de Pskov, a cerca de 700 quilômetros da fronteira com a Ucrânia. O ataque supostamente danificou quatro aviões de transporte militar russos.
A Ucrânia não comentou diretamente o ataque, mas Zelensky pareceu sugerir que as forças ucranianas estavam por trás dele.
“Os resultados do nosso armamento – novo armamento ucraniano – estão a 700 km de distância”, disse ele em seu discurso noturno em vídeo.
A Rússia negou que a Ucrânia tenha atacado o aeroporto.
Os aliados ocidentais da Ucrânia geralmente proíbem o país de usar as armas que fornecem para atacar o território russo. No entanto, eles também afirmaram que a Ucrânia tem o direito de atacar alvos militares russos com suas próprias armas.
A Ucrânia intensificou os ataques contra alvos nas profundezas da Rússia no mês passado, incluindo na capital Moscou. Os ataques são parte dos esforços de Kiev para manter a pressão interna sobre o Kremlin.
Na frente de batalha, as forças ucranianas teriam alcançado as principais linhas defensivas russas nos últimos dias ao sul da vila de Robotyne, na região ocidental de Zaporizhia. Elas agora avançam entre as aldeias vizinhas de Novopokropivka e Verbove.
Um avanço proporcionaria o primeiro teste às defesas mais profundas da Rússia, que a Ucrânia espera que sejam mais vulneráveis e menos minadas do que as áreas que suas tropas atravessaram até agora na sua ofensiva.
A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, relatou sucessos não especificados perto de Novopokropivka, sem dar detalhes. Ela também disse que as forças ucranianas estavam avançando perto de Bakhmut, no leste.
Batalhas pesadas estavam engolindo vilarejos ao sul da cidade, disse ela.
Oleksandr Syrskyi, comandante das forças terrestres da Ucrânia, também relatou uma “dinâmica positiva” perto de Bakhmut.