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O regime de Cuba prendeu 17 pessoas acusadas de tráfico de pessoas para a guerra na Ucrânia. A rede, que operava a partir da Rússia, recrutava jovens cubanos para lutar ao lado do Exército russo.
O caso foi revelado pelo Ministério do Interior cubano na segunda-feira, 2 de agosto. Segundo o órgão, as autoridades estão trabalhando para desarticular a rede e identificar outras pessoas envolvidas.
Até o momento, 17 pessoas foram detidas, incluindo um organizador interno e dois recrutadores. Outras 14 pessoas confessaram que aderiram à operação de forma voluntária, em troca de residência russa e compensação monetária.
Uma fonte da Procuradoria-Geral afirmou que as autoridades judiciais cogitam acusar os detidos pelos crimes de tráfico de pessoas, mercenarismo e atos hostis em um Estado estrangeiro. As penas para esses crimes podem chegar a 30 anos de prisão, prisão perpétua ou até mesmo pena de morte.
O jornal América TeVe, com sede em Miami, publicou depoimentos de dois adolescentes que disseram ter sido enganados pela rede. Segundo eles, foram recrutados para trabalhar como pedreiros na Ucrânia, mas acabaram sendo enviados para a guerra.
“Por favor, tentem nos tirar daqui o mais rapidamente possível, porque estamos com medo”, disse um dos jovens em um vídeo publicado pelo jornal.
O governo cubano negou qualquer envolvimento nas ações da rede.