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Multidões marcham contra a ideologia de gênero no Canadá; Brasil silencia

A apatia dos brasileiros diante da imposição da ideologia de gênero nas escolas pode dar a impressão equivocada de que o mundo, de maneira geral, está aderindo às influências globalistas sem encontrar qualquer resistência. O silêncio intencional da mídia contribui para ocultar o fato de que milhões de pessoas ao redor do mundo estão se opondo ao rápido avanço do autoritarismo rotulado como “progressista”.

Por exemplo, uma manifestação contrária às políticas LGBT na Geórgia, em 2021, foi injustamente denominada de “marcha do ódio” pelo jornal europeu EuroNews. É possível que você não tenha tido conhecimento deste protesto, não é verdade? Nessa ocasião, o jornal argumentou que havia uma recorrente violação dos “direitos LGBT” em países do leste da Europa. O exemplo usado para ilustrar essa “violação” foi a Hungria, que aprovou uma lei proibindo o ensino da ideologia de gênero e sexualidade para crianças nas escolas. Ou seja, segundo a EuroNews, falar sobre sexo e desconstrução de “gênero” para crianças seria considerado um “direito LGBT”? Mesmo que isso soe absurdo, é lamentável que estejamos caminhando nessa direção.

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Em julho deste ano, milhares de hondurenhos, mobilizados por grupos católicos e evangélicos, marcharam na capital e em outras cidades do país para exigir que o governo vetasse uma lei de educação sexual que promoveria a ideologia de gênero nas escolas.

“Protestamos contra a ideologia de gênero porque é prejudicial à família hondurenha”, disse à AFP a escritora Gladys Pavón durante a grande marcha que percorreu várias ruas de Tegucigalpa.

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Marcha realizada em Tegucigalpa, Honduras, para exigir que o governo vete lei de educação sexual — Foto: Orlando Sierra/ AFP

Até mesmo em países considerados causa perdida, como o Canadá de Justin Trudeau, há indícios de que um colapso social como resposta aos excessos da esquerda pode estar se aproximando.

O imenso movimento contra a agenda de gênero que ocorreu em todo o país na última quarta-feira, conhecido como “Marcha Pelas Crianças”, reflete uma crescente insatisfação com as imposições da militância LGBT. Este movimento não se limita apenas às famílias cristãs canadenses, mas também envolve imigrantes muçulmanos, que constituem uma parte significativa da população do Canadá. Milhares de pessoas saíram às ruas em várias cidades com a mensagem clara de “Deixem nossas crianças em paz”. Câmeras da Rebel News registraram adolescentes pisoteando e cuspindo na bandeira LGBT, como forma de protesto contra as imposições do movimento, especialmente nas escolas.

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De acordo com o CTV News de Ottawa, “o objetivo declarado dos manifestantes foi pressionar as escolas a interromperem o ensino da ideologia de gênero”, algo que eles afirmam violar seus direitos como pais, que têm o direito de orientar a educação moral, social e religiosa de seus filhos.

“Queremos que esse assunto seja deixado para os pais ensinarem aos filhos. Não queremos que a escola, não queremos que o governo ensine as crianças sobre isso”.

Manifestantes nas ruas do Canadá contra a ideologia de gênero. Reprodução: Redes Sociais.

Manifestantes nas ruas do Canadá contra a ideologia de gênero. Reprodução: Redes Sociais.

 

 

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O primeiro-ministro Justin Trudeau não passou despercebido durante a manifestação, muitos participantes aproveitando o movimento para exigir sua renúncia, especialmente devido às suas atitudes autoritárias durante a pandemia de coronavírus que começou em 2019, que ficaram evidentes para o mundo.

Como era de se esperar, Trudeau condenou o protesto em sua conta no X (antigo Twitter) e parece ter cunhado mais um termo para o extenso vocabulário da militância de esquerda: a “bifobia”. Ele afirmou: “Transfobia, homofobia e bifobia não têm lugar neste país. Condenamos veementemente esse ódio e suas manifestações, e estamos unidos em apoio aos canadenses 2SLGBTQI+ em todo o país”. (Por favor, não me perguntem o que raios é 2SLGBTQI+, pois não saberei responder tal pergunta).

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Manifestantes contrários à agenda LGBT se encontram com militância esquerdista nas ruas de Ottawa.

“Deixem as crianças em paz”, diz cartaz de manifestante. Foto: (Sean Kilpatrick/THE CANADIAN PRESS)

Criança segura cartaz escrito: “Dois gênero, homem e mulher”.

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A polícia de Ottawa informou que prendeu duas pessoas por suposta “incitação ao ódio” durante o protesto, uma acusação vaga frequentemente usada contra conservadores que se opõem à agenda globalista, inclusive no Brasil.

A “ideologia de gênero” é uma estupidez tão monstruosa que o simples fato de alguém aceitá-la como hipótese para discussão já revela uma total inépcia intelectual ou então uma má-fé que raia a criminalidade pura e simples”.

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— Olavo de Carvalho

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Em 2023, nos deparamos com um cenário social alarmante em que a mera união de pais para proteger seus filhos de conteúdo inadequado é rotulada como “discurso de ódio” ou “preconceito” uma tática comum da esquerda para criminalizar aqueles que se opõem aos seus objetivos. Muitas escolas ocidentais, que antes eram verdadeiros centros de aprendizado, tornaram-se campos de doutrinação globalista. O Estado gradualmente aumenta seu domínio sobre as crianças, sutilmente afastando-as de suas famílias e influenciando suas mentes com mensagens como “Você pode ser o que quiser e não deve nada aos seus pais”, “seu corpo, suas regras”, “liberte-se, quebre tabus” e “sexo é uma construção social”, “a religião aprisiona”.

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Apesar dos desafios, ainda existem defensores das crianças lá fora. Embora seja praticamente impossível prever um levante significativo no Brasil para defender nossos valores, em outras partes do mundo, ainda encontramos pais determinados a lutar verdadeiramente para preservar a inocência e sanidade de seus filhos.

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