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Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, pediu desculpas na quarta-feira (27) após um homem que serviu em uma unidade nazista durante a Segunda Guerra Mundial ser homenageado no Parlamento.
Trudeau disse que o “terrível erro” prejudicou a memória de todos aqueles que sofreram durante o Holocausto.
Yaroslav Hunka, de 98 anos, foi aplaudido de pé na Câmara na semana passada, durante uma sessão especial com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.
Grupos da comunidade judaica relataram mais tarde que Hunka serviu na 14ª Divisão de Granadeiros Waffen da unidade militar nazista SS durante a Segunda Guerra Mundial.
Trudeau também pediu desculpas a Zelenskyy e à delegação ucraniana.
A Rússia, que invadiu a Ucrânia no ano passado, descreveu a decisão de homenagear Hunka como “ultrajante”.
O gabinete de Trudeau e membros seniores do governo disseram não ter conhecimento prévio do convite de Hunka ao Parlamento.
O presidente da Câmara dos Comuns, Anthony Rota, anunciou sua renúncia no início desta semana.
O líder do Partido Conservador da oposição, Pierre Poilievre, acusou Trudeau de não ter examinado adequadamente Hunka.
O líder do Novo Partido Democrático (NDP), Jagmeet Singh, disse que “danos reais foram causados”.