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A Rússia iniciou neste domingo (1º) a segunda convocação de 2023 para o serviço militar obrigatório, que prevê recrutar 130 mil cidadãos entre 18 e 30 anos. Pela primeira vez, a mobilização inclui as regiões ucranianas anexadas de Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk.
Ao mesmo tempo, entrou em vigor uma lei que multiplica por dez a multa por não comparecimento aos cartórios de alistamento.
No mês passado, o presidente russo, Vladimir Putin, promulgou uma lei que aumenta a idade máxima para o serviço militar obrigatório de 27 para 30 anos. A medida entrará em vigor em 1º de janeiro de 2024.
As autoridades russas garantiram que os recrutas não serão enviados para a zona de operações militares na Ucrânia ou para unidades localizadas nas “novas regiões”, como são chamadas na Rússia as anexadas há um ano por Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk.
O contra-almirante Vladimir Tsimliansky, chefe de Organização e Mobilização do Estado-Maior Russo, afirmou na sexta-feira que o número de “voluntários para participar na operação militar especial” (a guerra na Ucrânia) é suficiente para cumprir as tarefas atribuídas.
Segundo o marinheiro, o alto comando não tem planos para “ações adicionais de mobilização” para a campanha militar na Ucrânia. Além disso, lembrou que a duração do serviço militar obrigatório mantém-se inalterada e é de um ano.