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Nobel da Paz vai para ativista de direitos humanos iraniana presa em Teerã

Foto: Niklas Elmehed/Nobel Prize;Divulgação

A ativista iraniana Narges Mohammadi foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz de 2023, nesta sexta-feira (6), pelo seu trabalho na defesa dos direitos das mulheres no Irã. Mohammadi é uma advogada e defensora dos direitos humanos que foi presa em 2015 por suas atividades de defesa da liberdade de expressão e de associação.

Ela foi condenada a 12 anos de prisão, mas foi libertada em 2022 sob fiança.

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O Comitê Nobel Norueguês destacou o trabalho de Mohammadi na promoção dos direitos das mulheres no Irã, um país onde as mulheres enfrentam uma série de discriminações, incluindo a proibição de dirigir, de assistir a jogos de futebol e de viajar sem o consentimento de um homem.

Mohammadi é uma defensora da abolição da pena de morte, do casamento infantil e da violência doméstica contra as mulheres. Ela também é uma ativista contra a lei iraniana que obriga as mulheres a usar o hijab, o véu islâmico.

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O prêmio Nobel da Paz de 2023 é uma importante homenagem ao trabalho de Mohammadi e um reconhecimento da importância dos direitos das mulheres no mundo.

A seguir, alguns dos principais feitos de Narges Mohammadi em defesa dos direitos das mulheres no Irã:

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  • Fundou a organização de defesa dos direitos humanos “Asra-e-Azadi” (Círculo da Liberdade), que trabalha para promover os direitos das mulheres no Irã;
  • Defendeu mulheres que foram presas por violar as leis de vestimenta do Irã;
  • Lutou pela libertação de mulheres presas por motivos políticos;
  • Foi uma das principais vozes contra a lei iraniana que obriga as mulheres a usar o hijab.

A premiação de Mohammadi foi recebida com grande emoção por ativistas dos direitos humanos em todo o mundo. A premiada agradeceu o reconhecimento e disse que o prêmio é uma homenagem a todas as mulheres que lutam pelos seus direitos no Irã.

“Este prêmio é para todas as mulheres que lutam pelos seus direitos no Irã”, disse Mohammadi. “É um lembrete de que a luta pelos direitos humanos é uma luta global.”

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