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Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução russa por não mencionar Hamas

(UN/X)

O Conselho de Segurança da ONU rejeitou nesta segunda-feira (16) uma resolução russa que condenava a escalada da violência no Oriente Médio. A medida, que não mencionou o Hamas, grupo terrorista que lançou ataques a Israel, recebeu cinco votos a favor, quatro contra e seis abstenções, incluindo o Brasil.

A resolução pedia um cessar-fogo humanitário e condenava os ataques, mas sem citar o grupo islâmico. A Rússia, China, Gabão, Moçambique e Emirados Árabes Unidos votaram a favor da resolução. França, Japão, Reino Unido e EUA negaram a iniciativa. Albânia, Brasil, Equador, Gana, Malta e Suíça se abstiveram.

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O Brasil, que está na presidência rotativa do conselho no mês de outubro, iniciou um processo de consulta com as outras 14 nações integrantes do órgão na sexta-feira (13). Um segundo texto proposto pelo Brasil, com uma mensagem inequívoca de condenação ao Hamas, parece ter maior apoio e deve ser votado na noite desta terça-feira, disseram diplomatas.

O embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, disse que, apesar do fracasso, a resolução estimulou o conselho a agir.

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O embaixador israelense, Gilad Erdan, afirmou que o Conselho de Segurança, que não adota uma resolução sobre a situação em Israel e nos territórios palestinos desde 2016, está em “um de seus pontos mais cruciais” desde a sua fundação, no fim da Segunda Guerra Mundial.

“O conselho apoiará a luta pela civilização? Ou vai incentivar o genocídio de jihadistas que buscam assassinar todos os infiéis?”, questionou. “Para uma agência de segurança, isso nem deveria ser uma questão.”

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Já o embaixador palestino, representando a Autoridade Palestina com sede na Cisjordânia, disse que o conselho tem o dever moral de agir de acordo com uma resolução para impedir o ataque de Israel à Faixa de Gaza, que, segundo ele, ceifa 12 vidas a cada hora.

“Não enviem o sinal de que as vidas palestinas não importam”, disse Riyad Mansour.

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Israel cortou o fornecimento de água e eletricidade na isolada Faixa de Gaza e alertou mais de 1 milhão de pessoas de que devem deixar o norte do enclave, densamente povoado.

A agência da ONU que apoia os refugiados palestinos afirmou que a Faixa de Gaza enfrentará “uma catástrofe humanitária sem precedentes” se a água e outros suprimentos vitais não forem restaurados.

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