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EUA suspendem sanções à Venezuela em troca de libertação de presos políticos e acordo eleitoral

@NicolasMaduro

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Os Estados Unidos decidiram suspender as sanções ao petróleo, gás e ouro da Venezuela que haviam sido impostas em 2019. Essa suspensão é temporária, com duração de seis meses, e foi feita como resposta à libertação de quatro presos políticos, incluindo o ex-deputado Juan Requesens e o jornalista Roland Carreño.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que expressou sua esperança de que todos os cidadãos americanos e presos políticos venezuelanos detidos injustamente sejam libertados. No entanto, Blinken ressaltou que a revogação das inabilitações políticas ainda é um assunto em debate. Caso o presidente Maduro proíba os candidatos da oposição de concorrer nas eleições de 2024, essa decisão poderá ser revertida.

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A iniciativa ocorreu um dia após um acordo histórico entre oposição venezuelana e o governo Maduro, que estabeleceu para o segundo semestre do ano que vem a realização de eleições presidenciais. Apoiado pelos Estados Unidos, o tratado estabelece garantias eleitorais em uma votação monitorada por autoridades internacionais, incluindo a União Europeia.

Apesar disso, o acordo ficou aquém das expectativas americanas. O texto deixou de mencionar, por exemplo, a proibição imposta pelo governo venezuelano a María Corina Machado, líder da oposição, de concorrer a cargos públicos por 15 anos. Segundo a agência de notícias Reuters, os Estados Unidos consideram que se trata de “um acordo parcial rumo a um roteiro eleitoral”.

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As sanções americanas foram impostas em 2019, após autoridades ocidentais levantarem suspeitas sobre fraude na reeleição do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Como consequência, Washington proibiu a empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) de exportar seus produtos para uma série de mercados.

O presidente americano, Joe Biden, já havia sinalizado o interesse em reduzir o cerco contra a Venezuela em meio a possíveis concessões de Maduro para garantir um processo eleitoral verdadeiramente democrático. A intenção foi comunicada ao seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, às margens da reunião Juntos por Uma Ibero-América Justa e Sustentável, realizada em abril deste ano.

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A decisão de Biden caminha na contramão das propostas do ex-presidente Donald Trump, que defendia uma campanha de “pressão máxima” contra a Venezuela, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

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