Três altos funcionários de grupos terroristas da Faixa de Gaza foram mortos durante a noite de quarta-feira, enquanto Israel continuava sua intensa campanha de bombardeio contra alvos terroristas no enclave em meio à guerra com o Hamas.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que um ataque aéreo na cidade de Rafah, no sul de Gaza, matou Rafat Abu Hilal, chefe da ala militar do grupo terrorista Comitês de Resistência Popular de Gaza.
A mídia afiliada ao Hamas em Gaza informou que Jamila al-Shanti, a viúva do cofundador do Hamas, Abdel Aziz al-Rantisi, também foi morta em um ataque israelense.
Al-Shanti tornou-se em 2021 a primeira mulher eleita para o gabinete político do Hamas, o seu mais alto órgão de decisão.
A morte de Al-Shanti eleva para quatro o número de membros do gabinete político do Hamas mortos por Israel em ataques desde o ataque do Hamas, em 7 de Outubro, que deu início à guerra.
Também na quinta-feira, os meios de comunicação palestinos relataram que o chefe das Forças de Segurança Nacional Palestinas na Faixa de Gaza foi morto em um ataque aéreo israelense.
Os relatórios dizem que Jihad Muheisen foi morto em um ataque no bairro Sheikh Radwan, na cidade de Gaza.
Separadamente, as FDI disseram ter como alvo vários membros das chamadas forças de comando Nukhba do Hamas, que lideraram o massacre de 7 de Outubro.
Os militares disseram que mais de 10 membros do Nukhba foram mortos nos ataques.
Além disso, as IDF disseram que destruíram centenas de locais do Hamas nas últimas 24 horas, incluindo locais de lançamento de mísseis antitanque, poços de túneis, infra-estruturas de inteligência e vários centros de comando.